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10 PERGUNTAS PARA LHE AJUDAR A ENCONTRAR SEU RUMO NA VIDA

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!


Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra é para você!


Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor  Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.

Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.

Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?

Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um(a) felizardo(a). A maioria de nós não sabem. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.

Scott Dinsmore largou um emprego que o deixava infeliz e passou os quatro anos seguintes se perguntando como encontrar um trabalho que lhe proporcionasse alegria e significado. Nesta palestra aparentemente simples, ele compartilha o que aprendeu sobre como encontrar aquilo que é importante para você, e como colocar mãos à obra.

Ele criou a Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Nesta palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos.  Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade.

Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?

Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?

Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?

Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?

Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?

Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

(...) 

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?

Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?

Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?

Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas.

Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.


FONTE:

FLOW

[completamente absorvido e fluindo em uma atividade - experiência máxima - tornando-se um só e não sentimos o tempo passar]

É muito comum termos aquela certeza interna de que temos que mudar algo em nossas carreiras, mas não sabemos para onde.Temos consciência do que não queremos mas ainda não temos a menor do ideia do que queremos. Levante o braço quem já passou por isso! Eu já passei, e vou te contar a técnica que eu usei para sair dessa sinuca e te dar algumas ideias de achar o seu caminho sem grandes loucuras. O pulo do gato destas técnicas é que elas dobram aquele medo paralisante da mudança, e te preparam pouco a pouco para o momento de dar o salto no escuro.

1) Crie possibilidades de futuro

Imagine que  existem 5 universos paralelos. Você vai passar um ano em cada um deles e pode escolher a profissão que quiser. Agora escolha 5 empregos em cada um desses universos. Seja criativo mas escolha profissões que conectem com as suas paixões, utilizem seus talentos e que tragam algo que você valoriza. Por exemplo, você pode escolher ser adestrador de cães pois adora animais, é paciente e valoriza relações familiares. Você também pode decidir por uma carreira de sushiman, pois adora trabalhos manuais, tem talento para detalhes, e valoriza uma dieta equilibrada. Não seja tímido, tudo vale desde que os 3 critérios, paixão, talento e valor, estejam presentes. Que tal ser paisagista pois você adora a natureza, tem um talento estético comprovado pelos seus amigos e valoriza a integração homem-natureza?

2) Aja agora, reflita depois

Agora vamos inverter o paradigma atual de planejar, planejar, planejar e só depois, quanto todas as pontas estiverem amarradas, agir. Honestamente, se você está estagnado sem ideias para onde seguir esta abordagem dificilmente vai te ajudar. Isso ocorre porque você vai alimentando uma série de cenários imaginários mas não cria nenhuma experiência real para sentir na pele como é viver neste cenário imaginado. No final, ele se torna tão distante e fantasioso que não temos coragem de sair do nosso porto seguro. Precisamos ter uma outra abordagem, criar experiências curtas, pequenas mas que permitam sentir o cheiro, o sabor e a textura do que seria viver e ter outra carreira.

Algumas formas para fazer isso: pegue sua lista de 5 profissões e crie experiências reais, ao longo de alguns meses até um ano, em torno delas. Por exemplo, pegue uma semana de férias e se voluntarie para trabalhar em um restaurante japonês, ou tire uma licença não remunerada do seu emprego e arranje um trabalho temporário em uma pousada na praia.

Novamente, seja criativo mas não se atire de uma vez, mantenha a corda de segurança. Você pode pegar aquele seu hobby e começar a fazer freelas nos fins-de-semana ou a noite até sentir que é o momento de pedir demissão. Ou ainda, quer dar cursos? Entre como voluntário em uma ONG que trabalha com educação para sentir na pele o que é ser educador. Quer ser jornalista? Experimente criar um blog para ver como é a dinâmica de escrever todo o dia. Fotógrafo? Trabalhe de graça em um estúdio de fotografia por um fim-de-semana. Acredite, quando somos genuínos em nossa busca normalmente as pessoas abrem as portas para estes pequenos experimentos.

Uma amiga minha, hoje professora de Ioga com agenda cheia, começou dando aulas a noite e nos finais de semana até sentir que ela tinha estabilidade para pedir demissão. Ela imaginava fazer a transição em 6 meses, fez em 3! Foi bem puxado, é verdade, mas ela não se arrepende nem um pouco de ter sacrificado sua vida social, por um tempo, para ir atrás da sua paixão.

Eu fui um pouco mais ousado, fiz uma poupança de 6 meses, pedi demissão e fiz um sabático. Experimentei muitas coisas: descobri e desenvolvi uma paixão pela fotografia, investiguei atividades relacionadas a sustentabilidade, conversei com muitos profissionais e no final expandi meus horizontes. Foi um dos períodos mais prazerosos da minha vida e lembro com carinho destes meses de experimentação e exploração. No final, acabei voltando para o mundo corporativo em outra posição, muito mais consciente das minhas escolhas e dono do meu destino.

A cada novo experimento você vai se sentir mais confiante e essa jornada de descoberta se tornará progressivamente mais fácil, deixando seu medo e aversão ao risco cada vez menores.  Como disse Virginia Woolf: “Sem autoconfiança somos como bebês no berço”. Esses pequenos experimentos vão te ajudar a criar a autoconfiança que você precisa para fazer a virada que você deseja.

Quer uma inspiração? Assista esse video sobre Jan Lachner, que resolveu fazer uma experiência de trabalhar em 33 empregos diferentes, em 33 semanas!

3)  Seja um hedonista

Depois da experimentação é importante seguir para a reflexão. É hora de convergir e iniciar o processo da escolha de um caminho.

O psicólogo húngaro-americano Mihaly Csikszentmihalyi criou o conceito de “flow”, aquele estado onde a pessoa encontra-se completamente absorvida e fluindo em uma atividade. O estado de flow, também chamado de experiência máxima, faz com que o indivíduo se envolva completamente na atividade que está exercendo, empregando nela aquilo que de melhor ele tem a oferecer. Nos momentos de flow, a atividade e a pessoa se tornam um só e não sentimos o tempo passar.

Com isso em mente, após cada experiência faça perguntas para você mesmo: Qual dessas experiências me deu mais prazer? Qual me deixou entusiasmado? Como essas experiências foram diferentes daquilo que eu imaginava? Busque identificar qual experiência te deixou em estado de flow com mais recorrência. Essa é uma pista valiosa para decidir como seguir construindo a vida que você quer viver.

Fez ou vai fazer alguma experiência para testar uma nova carreira?

BRUNO HOHL

GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento