O IDIOTA


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.

Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor, de 2000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei, respondeu o não tão tolo assim. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

- A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
- A segunda : Quais eram os verdadeiros babacas da história?
- A terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é:

A PERCEPÇÃO DE QUE PODEMOS ESTAR BEM, MESMO QUANDO OS OUTROS NÃO TÊM UMA BOA OPINIÃO A NOSSO RESPEITO.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.

"O MAIOR PRAZER DE UM HOMEM INTELIGENTE É BANCAR O IDIOTA DIANTE DE UM IDIOTA QUE BANCA O INTELIGENTE"

OS BISCOITOS ROUBADOS!!!!

Certo dia, uma moça estava a espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.

Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.

Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse..."

A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: - "O que será que o abusado vai fazer agora? Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.

Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.

Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto a deixara muito transtornada.

Em nossas vidas, por vezes, estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de que quem está errado somos nós.

A PALESTRA

Perceber que precisamos mudar o rumo do barco em meio a navegação, as vezes é essencial para a sobrevivência.


Boa semana.


Para pensar:


A PALESTRA

Um palestrante entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio.
Só havia um homem sentado na primeira fila.
Desconcertado, o palestrante perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele.
O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O palestrante entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado.
Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas.
Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida é saber mudar os planos, quando a situação muda.
Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.
Esteja atento a tudo, mesmo a pequenos detalhes.
Adquira informação em abundância.
Aprenda todos os dias com a vida e as pessoas a sua volta.
E mesmo que erre, faça disso uma lição.
Só não erra quem não faz, e erra muito quem não se prepara e principalmente, não escuta conselhos.

(Autor Desconhecido)

ÓDIO DESTRÓI O SISTEMA IMUNOLÓGICO, DIZ O DALAI-LAMA


Para combater estes problemas, o líder religioso pediu à platéia que tivesse 'convicções corretas'

BARCELONA - O dalai-lama afirmou, diante das mais de 10 mil pessoas que se reuniram em Barcelona para escutá-lo, que "para encontrar a paz interna e genuína é preciso fugir do ódio, pois este é um sentimento que destrói o sistema imunológico".

Este foi um dos muitos conselhos dados pelo líder espiritual tibetano, que falou sobre "a arte da felicidade", e defendeu o papel da família -"especialmente das mães"- na transmissão de valores de compaixão e altruísmo.

Em um palco montado como uma espécie de altar, decorado com imagens budistas, e debaixo de duas grandes bandeiras do Tibete, o dalai-lama pediu "um esforço contra as sensações negativas".

"Quando estamos cheios de enfado, não conseguimos nem ao menos dormir. As emoções positivas, como o amor e a compaixão, não só nos trazem paz, mas são boas para nossa saúde", disse.

Aos que compareceram esperando que fizesse milagres, o líder religioso assegurou que ele mesmo é "cético" quanto a esses poderes curativos, e que sua receita para buscar a felicidade parte do conhecimento da realidade e do combate às expectativas errôneas.

"No mundo animal há brigas, mas em geral (os animais) vivem em paz; mas os homens não. Estamos insatisfeitos com o imediato, queremos mais e mais, e isso gera estresse", afirmou.

Para o dalai-lama, a ciência e a tecnologia humana se centraram em resolver os conflitos físicos do homem, e deixaram de lado os problemas de nível mental, "mais difíceis de solucionar". Para combater estes problemas, o líder religioso pediu aos presentes que tenham as "convicções corretas" e "adestrem a mente", atitudes que, segundo ele, não precisam ser baseadas em religiões, e que têm na educação um grande aliado.

"A formação ajuda a enfocar e a reduzir a distância entre as aparências e a realidade", disse.
Vestido com sua tradicional túnica vermelha e amarela, o dalai-lama falou perante um público respeitoso, diante do qual defendeu a "harmonia entre todas as religiões". "Sobretudo neste momento, quando há muitas divisões na humanidade causadas por diferenças religiosas", afirmou.

Em um tom informal, com sorrisos e gargalhadas, o dalai-lama foi aplaudido quando pediu aos presentes que prestassem mais atenção a estes valores internos, e quando reivindicou que se mobilizem perante os poderes locais, nacionais e supranacionais para melhorar a situação do Tibet.

Ele lembrou que, durante os anos de ocupação chinesa, mais de um milhão de tibetanos já morreram, em um período no qual outros 200 mil monges e freiras desapareceram e 6 mil templos foram destruídos.

No entanto, considerou que a situação está mudando com os novos dirigentes chineses, com quem disse contar para conseguir uma autonomia que permita manter a tradição e a religião tibetanas.
NOTICIA DA EFE

RESPEITO + AMOR

Atrevo-me a formular uma regra de regencia entre duas pessoas que se amam:
RESPEITO, em letras maiusculas.

O respeito é uma das qualidades que temos para podermos nos relacionar com outras pessoas.
Respeito é o direito de expressar-se sem que sofra algum tipo de repressão, castigo ou punição.
É não fazer aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco.
É tão simples que parece impossivel!

CAMINHAR

"Deus tira de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre comigo."

Passei por essa frase pendurada no lustre da varanda quando saia para caminhar e me lembrei de que a melhor companhia que podemos ter somos nós mesmos. Porém, sozinhos. Talvez o ato de caminhar possa explicar melhor uma solidão. Ninguém pode andar por nós ou fazer o nosso caminho, pode é acompanhar o caminhar, o andar ou o passeio a pé. E mesmo assim, não é garantia de participação. Tem aquela frase que caracteriza a má companhia.

Mas não pensei isto pela negativa. Estava refletindo sobre o fato de andar acompanhado e depois ficar a andar sozinho por “alguma qualquer” razão. As justificativas podem ser as mais variadas, pelos dois lados, mas não explica. Uns dizem que devemos seguir em frente ( para onde? e fazer o que com a meta? ) outros não dizem nada e nos espelhamos em “coitados” que sentados, esperam por algo que não deverá voltar.

Caminhar sozinho tem suas vantagens, mas sempre penso nas desvantagens. Os benefícios são sempre efêmeros no que toca profundidade de sentimento. Certa vez, me “peguei” a tentar sair do caminho como forma de evitar a lembrança. É um ledo engano, pois qualquer paisagem, qualquer acidente geográfico e principalmente os “insights” e os malditos “flash-back” me joga intimamente ao momento em que fiquei só. Vem a cabeça todo o caminho que anteriormente foi percorrido até aquele momento fatídico e o pior é a imaginação futuristica que tenho 'SE' tivesse a companhia de (...) como o caminho teria sido.

Pense você o que pensar, o pensamento da perda tem uma agravante: a surdez. Nem mesmo a voz da razão se faz ouvir. Acreditamos piamente que a situação é passageira e que a pessoa vai se tocar e vai voltar. Esperamos na chuva, na rua e no pior lugar (aceitando como bom) com a intenção de esperar que a pessoa deixe a outra e aceite o amor que devotamos.

Essa espera cria a imagem da sombra que anda conosco, dia e noite e infelizmente olhamos para ela e esquecemos quem esta do nosso lado.

"O dia de ontem é apenas um sonho. O amanhã, uma simples visão. Mas, o dia de hoje, bem vivido, faz de cada dia passado um sonho de felicidade e de cada dia futuro uma visão de esperança. Sejamos, pois, cuidadosos com o dia presente"

SUICIDIO ?????

Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida." - Augusto Cury

Alguém escreveu isto no espelho do banheiro do shopping e sob a luz verde da lâmpada fluorescente, recordei dos amigos que perdi por que não suportaram a dor, mas mesmo contra o que lá está escrito tirara a vida de si mesmos.

De frente para a ponte pênsil, recordei de uma em especial. De nada adiantou falar, de nada adiantou persuadi-la a não fazer o que fez. Aliais, cada vez que falava alguma coisa, mais se lembrava do tipo e mais saudade ela sentia e mais determinada ficava com relação atitude que “devia tomar”.

Tinha vontade de baixá-la num hospital e baixar o pau no FDP que pouco se importava com ela, pois vivia a vida dele com outra. Mas quem era eu para fazer ambas as coisas, se era vontade de ambos que tal coisa chegou ao pé que chegou.

Claro que não temos poder sobre nada, positivo ou negativamente falando. Que tudo é obra da Ordem Suprema, que nos rege, quer queiramos ou não e que é mais fácil aceitar “o destino” que interpretá-lo. Para saber a linguagem do destino deve-se estar atento a própria pessoa, longe de qualquer influencia do espaço ou tempo. E principalmente lembrar-se dos “sons que ouvimos durante a nossa vida”. Não é difícil, o destino se apresenta em códigos, e sucessivamente vai repetindo essa LINGUAGEM ao longo de nossa existência.

Olhamos para o céu e vemos nuvens escuras e sabemos que virá chuva ou não. Interpretamos o choro de uma criança. Precavemos frente a um rosnado de cão ou gato. Prevemos uma infinidade de coisas, mas você menina, por que não viu que o FDP que você tinha ao seu lado não te queria? Que ele só serviu para te uma satisfação e te levar diretamente ao seu fim?
Só você não viu, pois acreditava cegamente que era amor.


Agora, o amor que você devotava para ele não serve nem para animar seus amigos a trocar as flores murchas que repousam sobre o seu túmulo.

“ É crime induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça.”

EXPECTATIVAS

"Há momentos na vida,
em que se deveria calar e deixar que o silêncio falasse ao coração,
pois há emoções que as palavras não sabem traduzir!"
Jacques Prévert


Talvez não tenha me feito entender com o meu silencio.
Talvez você tenha interpretado equivocadamente o que não quis dizer.
Talvez você quisesse aceitar o meu silencio como prova do meu consentimento.

É claro que sua interpretação fora deturpada por esse alguém que se punha a falar aos seus ouvidos algumas coisas que te davam prazer.

Criei uma expectativa que me veio ao encontro tal qual uma bomba: "não sei o que quero fazer, vou esperar". E eu que esperava algo me assustei com a chegada de coisa alguma. Não sei ao certo que pensar sobre isto, porém se eu ficar parado, não irei aperceber-me daquilo que perdi no passado, do perco no momento e do vou perder no futuro. Por que não vou ganhar nada para além de um simples constar na sua vida.

Agora que o silêncio é pesado de suportar de nada vai adiantar falar. Tais palavras de nada servirão depois que a imagem já foi adquirida como verdadeira. Nenhuma mudança vai ser aceita e às vezes, é dada como impossível, falsa e mentirosa.

Infelizmente a intenção não serve como calmante da alma. Não era isto que eu queria lhe dizer ao ficar em silêncio. Agora você tenta ficar em silêncio para chamar a atenção de que lhe mais apraz. Agora é você que opta em ficar surda, absorta nos seus sonhos, seus desejos e seus amores.

Daqui onde estou não consigo não mais que imaginar. Para além do mar não existe nada mais que uma espera, um tempo e quem sabe um muito obrigado.

CAMELO TARADO

Uma australiana de 60 anos foi morta pelo próprio camelo de estimação após o animal ter tentado manter relações sexuais com ela.

O camelo só tinha dez meses de idade, mas pesava 152 quilos e já tinha chegado várias vezes perto de sufocar o bode de estimação da família com o mesmo comportamento.

No dia da morte da mulher, ela aparentemente havia se tornado objeto de desejo do animal.

DOENÇAS NOSSAS DE CADA DIA.



Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. 'Toda a doença tem origem num estado de não-perdão', diz a psicóloga americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.


Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-la:


DOENÇAS / CAUSAS:


AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao extremo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional, culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIROÍDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

GENKI-DAMA ao meio-dia



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A campanha “Faça uma Genki-Dama ao meio-dia” é destinada ao trabalhador brasileiro que fica o dia inteiro em frente ao computador e sofre com as constantes dores nas costas, nos pulsos, etc. Ela pretende melhorar a qualidade de vida do usuário dando a ele um intervalo no seu trabalho para esticar seus músculos, coletar a energia que o circula e simplesmente se sentir bem consigo mesmo.

ANGÚSTIA, É ISSO?

Tudo o que eu deveria ter pensado
e não pensei;

Tudo o que deveria ter dito
e não disse;

Tudo o que deveria ter feito
e não fiz;

Tudo o que eu não deveria ter pensado
e ainda assim pensei;

Tudo o que eu não deveria ter falado
e ainda assim falei;

Tudo o que eu não deveria ter feito
e ainda assim fiz;


... haverá perdão para as coisas irrevogáveis?

ANGÚSTIA!

Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de humor, ressentimento, dor e ferida na alma. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento,uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumaticas que dilaceraram ou fragmentaram o ego. Angústia quando a integridade psíquica está ameaçada, também costuma-se haver angústia em estados paranóicos onde a percepção é redobrada e em casos de ansiedade persecutória. A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários (consequencias temidas)."Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha: mesmo diante de A, posso optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino.
Angústia, o que é isso? Sartre afirma que “o homem é angústia”(1) em razão da responsabilidade por suas escolhas. Tais escolhas afetam não só o indivíduo, mas também a humanidade inteira. Ainda que possa ser disfarçada por outros modos de ver, acreditando-se que “ao agirem só se implicam nisso a si próprias”(2) , a angústia se manifesta, não sendo possível fugir-se dela a não ser por uma atitude de má-fé, ou seja, escapando da angústia provocada pela liberdade de escolha, fugindo à responsabilidade de assumir a sua própria escolha, deixa que o Outro decida por ele. E a má-fé tem suas conseqüências.
[(1)(2) SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo in Os Pensadores]

A angústia provocada pela decisão a ser tomada e pelo peso da responsabilidade, como descrita por Sartre, tem a ver também com a pluralidade de possibilidades (é difícil saber qual é a melhor possibilidade). O que define o homem no mundo para Sartre é o sentimento de situação. O homem é um vazio, um projeto que se torna ato e essa disposição para construir a própria essência gera a angústia. A angústia sartreana é essa consciência de liberdade, de ser como é, de ser o que é e nada pode ser feito contra isso.
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Quando não nos esforçamos por superar a câmara lenta da angústia, a idéia aflitiva ou obcecante nos corrói a vida mental, levando-nos à fixação. Chegados a essa fase, o tempo como que se cristaliza dentro de nós, porque passamos a gravitar, em Espírito, em torno do ponto nevrálgico de nosso desajuste.
ANDRÉ LUIZ - Psicografado por Francisco Cândido Xavier
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O LADO B DOS SIGNOS


Áries (21 de março a 20 de abril)

Você é metido a honesto, sincero e se acha um líder natural. O problema é que você faz tudo ao contrário e não consegue influenciar ninguém. Você gosta de chegar a um determinado lugar e "botar pra quebrar". Isso faz de você um ignorante completo. Na verdade, você arruma confusão em todo lugar que passa, simplesmente porque você quer fazer as coisas do seu jeito, nem que seja na base da porrada. O que você quer mesmo é poder. Você quer chegar ao poder nem que tenha que f... todos em sua volta. A sorte dos outros signos do zodíaco é que você nunca consegue chegar ao poder. Falta inteligência.

Touro (21 de abril a 20 de maio)

Você é materialista e trabalha como um condenado. As pessoas pensam que você é um pão-duro, cabeça-dura, mão-de-vaca, estão certas. Além disso, você é um teimoso desgraçado que faz só burrada na vida e continua fazendo, fazendo, fazendo...Você deve estar se perguntando... Por que eu trabalho tanto e só me ferro? A resposta é simples: sua cabeça-dura não deixa você enxergar um palmo além do seu nariz. Por isso que você trabalha como um condenado e nunca consegue subir na vida. Só leva fumo! E graças a sua teimosia idiota, continua levando, levando, levando...

Gêmeos (21 de maio a 20 de junho)

Você é um falso, "duas caras", fofoqueiro, mentiroso e um grande cara-de-pau. Você não é confiável. É sinistro! No trabalho, faz amizade com todos como se fosse o melhor amigo e depois entrega todo mundo pro chefe. Você é tão safado que ninguém desconfia de você. Você adora ferrar os outros e depois ficar rindo da cara deles. É um galinha! Não tem nenhum conceito de moral e tem caráter duvidoso. Além disso, todos consideram você um canalha mal-resolvido. Geminianos costumam ter muito sucesso para chifrar, e também, no incesto, na prostituição e na cafetinagem.

Câncer (21 de junho a 21 de julho)

Você é um chorão desgraçado, e as pessoas que convivem com você são obrigadas a ficar agüentando você reclamar da sua vida. Você se acha solidário e compreensivo com os problemas dos outros, o que faz de você um baba-ovo e puxa-saco. O que você quer mesmo é ficar "bem na fita". Você só quer saber de se dar bem, custe o que custar, e acaba sempre ficando numa boa, apesar de não valer nada. É, na verdade, um canalha com cara de santo. Quando pressionado você faz chantagem emocional. Chora e faz da sua vida a pior de todas. Por isso, os outros signos do zodíaco nunca desconfiam de você. E o pior é que todos gostam de você.

Leão (22 de julho a 22 de agosto)

Você se acha o máximo, um líder natural. Isso é que você acha! Sabia que todos acham você um idiota? A sua prepotência é insuportável para os outros signos e até para você mesmo. Você não passa de um puxa-saco incompetente querendo se promover a todo custo. Quer ter "status", ser o "rei da cocada preta", mesmo sabendo que não tem condição alguma de ser. Você quer sempre a atenção de todos mas, como não tem inteligência, nem sempre consegue. Daí a sua agressividade. Gosta de botar todo mundo pra trabalhar pra você, enquanto você fica reclamando da vida sem fazer nada.

Virgem (23 de agosto a 22 de setembro)

Você é metido a perfeccionista, observador e detalhista. Gosta de analisar e gerenciar tudo. Essa sua maldita mania faz de você um burocrata insuportável. Você é um bitolado e não tem nenhuma imaginação ou criatividade. Gosta mesmo é de tomar conta da vida dos outros. Critica os outros, "mete o pau", mas não enxerga o próprio rabo. Quando as pessoas dos outros signos do zodíaco preenchem aquele maldito formulário de 15 vias carbonadas, de cinco cores diferentes, que devem ser batidos à máquina, elas não tem dúvida. Só pode ser um virginiano que fez.

Libra (23 de setembro a 22 de outubro)

Você se acha equilibrado, idealista e justo. Parece sentir a necessidade de proteger os outros e lutar contra as injustiças. Na verdade, você só pensa em si mesmo. Você é um engomadinho metido. Gosta de coisas sofisticadas e de alto nível, mas não passa de um ignorante desinformado. Nas conversas, quer falar sobre coisas intelectuais, como literatura e arte, e dificilmente entra em assuntos polêmicos. Quer ser politicamente correto. Na realidade você é um grande "fazedor de média". Isso esconde sua verdadeira cara. Dessa forma, os outros signos nunca saberão seu real interesse, que é f... os outros. Afinal, você é um teimoso, ignorante e ambicioso.

Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro)

Você é o pior de todos. Você é desconfiado, vingativo, obsessivo, rancoroso, vagabundo, frio, cruel, antiético, sem caráter, traidor, orgulhoso, pessimista, racista, egoísta, materialista, falso, malicioso, mentiroso, invejoso, cínico, ignorante, fofoqueiro e traiçoeiro. Você é um canalha completo. Só ama sua mãe e a si mesmo. Aliás, alguns de vocês não amam nem a mãe. Você é imprestável e deveria ter vergonha de ter nascido. Escorpianos são tiranos por natureza. São ótimos nazistas ou fascistas. Adora pisar os outros e tem um orgasmo quando vê alguém no buraco. Pelo bem dos outros signos do zodíaco, os escorpianos deveriam ser todos exterminados.

Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro)

Você é um otimista e tem uma forte tendência em confiar na sorte. Isso é bom para você, já que é imprudente, irresponsável, limitado e não possui nenhum talento. Como não tem competência, sempre arruma uma forma de se desculpar de suas burradas na vida. E sempre põe a culpa nos outros. Mas na verdade você que é incompetente mesmo. Você é um teimoso, ambicioso e metidinho. Na verdade, você é um idiota fracassado. Além do mais, seu conceito de ética e moral é limitado. Você é um puxa-saco, galinha e gosta mesmo é de sacanagem. Quando consegue alguma coisa na vida é sempre de forma obscura.

Capricórnio (22 de dezembro e 20 de janeiro)

Você é metido a sério, conservador e politicamente correto. Na verdade você é um materialista, falso, ambicioso e safado. Você tem uma tendência de ser enrustido em tudo. Você é frio, não tem emoções e freqüentemente dorme enquanto está transando. Você gosta de manter as aparências e quando encontra um "amigo", abraça, deseja tudo de bom... Mas na primeira oportunidade puxa o tapete dele e depois vai dormir de consciência tranquila. Você nunca joga limpo e sua frieza faz de você um sanguinário completo. Mas que importa? Se a grana está entrando... ótimo!

Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro)

Você provavelmente não é desse planeta. Tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você mente e comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e teimoso. Você adora ser o "do contra". Pensa que tem opinião formada sobre tudo. Na verdade, você é egoísta e gosta mesmo é de aparecer. Mesmo que esteja entre um milhão de pessoas, você quer ser o diferente. Você nunca segue os padrões. Isso faz de você um metido nojento. Você se acha o moderninho. Acha que está à frente dos outros signos do zodíaco. Você não tem nenhuma moral. Se você for homem deve ser um galinha e, se for mulher, aposto que nem perguntou o nome do último cara com quem dormiu!

Peixes (20 de fevereiro a 20 de março)

Você pensa que todo mundo é cabeça de bagre e só você é o esperto. O que você não sabe é que, na verdade, você é o grande cabeça de bagre. Você se acha o sujeito mais inteligente do mundo e tem a maldita mania de achar que os outros precisam de sua ajuda. Você se acha superior e considera os outros idiotas. Adora reprimir tudo e todos. É impaciente, mal-educado e fica dando conselhos fúteis aos outros e sempre consegue afundar as pessoas que seguem seus conselhos idiotas. Você não passa de um desorganizado, não tem praticidade alguma e não sabe nem em que planeta vive. Quando alguém te questiona, você recorre ao misticismo, uma vez que sua inteligência é limitada.

A ÚLTIMA PATADA DO DRAGÃO


Perder o sentido da luz perder o sentimento de amar perder a razão de viver. Foi tamanha a ansiedade que quando veio infalível, invencível cruzou meu passado retornando ao início onde colocou-me arrependido por ter começado a viver. Poderia me marcar, uma tatuagem na alma mas, por que por amor a cicatriz ficou no olhar? Talvez quem me veja não saiba por que a luz não me sensibiliza mais, não entra pela janela e neles não espelha o amor que tive, vivi. Talvez não seja flagelo, auto-mutilação ou graça arrancar da face o dialogo silencioso e joga-lo num chafariz refletido do arco-íris, para tranqüilo dormir colorido no reino da escuridão. Nesta estrada que cruz o deserto de mim onde é proibido parar ou chorar vagueio, cego sem bengala , sem desculpa. Será que estou indo em frente ou dou volta sobre minha sombra? Haverá misericórdia ao fim do passo? Será o sol clemente ao pedido de chuva? ou terei que procura o deleite do suor de cansado? Hoje sinto na pele febril a falta do gelo artístico das lágrimas das nuvens vermelhas que sempre me acompanharam por todo destino que tive por todo destino me dado. Por quanto tempo chorarei por quanto desespero sofrerei por não poder amar a luz de minha estrela? Agora, aqui estou frente a frente com o pricipício do momento estático, desejoso de atos lunático, pensados ou afoitos. Quando a aurora do medo, da perda me tomar, nada será como antes nada será narrado para depois, tudo dependerá do que fizer agora. Ouço o conto sonhado da aventura. O leve cheiro das orquídeas paira sobre meus ouvidos loucos como entidades do anoitecer que roubam do dia o calor do sol para tricotarem cachecóis que o inverno incendiará. Planar sobre Atacama plantar sobre o destino de sal - vale a pena plantar um chafariz no meio da solidão? Estou a um palmo da solução, seria a frieza do calor um alento para desistir? Levarei comigo o meu passado íntimo não divulgado, retratado em 3x4, para a inércia do medo, para os porões da morte. - o fundo da existência é tão perto que nem desejamos saber onde dá pé -. daria tempo para recuar do empurrão de coragem- para a camiseta de perdedor envergar vergonhosamente - só pela satisfação alegre de que há esperança? O que há de insensato em garimpar as nuvens se na terra não colhemos nem idéias nem amores? Caiu um pedregulho da minha inocência pela vontade própria mergulha ao léu e minha curiosidade do olhar faz-me pender e os pés imagina asas. Navego por ares nunca voados cruzando mil ventos, tais pássaros tal ave de arribação, que da vida à infinidade alva deriva no céu escondido da plenitude. Se vôo ou precipito é pela simples fração da realidade, se não me estimo desabrocho o peito em flor. A flecha que do arco zune trespassa o futuro e a dor trazendo contra o meu ardor a última patada do dragão.

Um texto da MARTHA MEDEIROS

Sempre fui fã dela. Tive o previlegio de trabalhar na mesma agência que ela, em outro setor. Coloco os texto que ela escreve no caderno DONNA do jornal ZERO HORA de PORTO ALEGRE, RS.

O ocasional e o essencial - 29/07/2007

Uma das razões que torna o escritor Ian McEwan um dos grandes nomes da literatura contemporânea é que ele escreve tão bem que consegue nos capturar para dentro de seus livros. Você não lê: você vive aquilo que está escrito. No seu mais recente lançamento, Na Praia, os personagens Edward e Florence, recém casados, travam uma conversa que definirá o futuro de cada um. É um diálogo difícil, delicado, forte, emocionante, verdadeiro, triste e nenhum destes adjetivos vêm em nosso socorro para ajudar a compreender a cena, não é preciso: a gente está ali com eles, ouvindo tudo, sofrendo junto. Enquanto eles conversavam, escutei não apenas suas vozes, mas o barulho das ondas, a interferência da brisa e a lenta batida do coração de cada um. Quase paramos todos de respirar - o casal e eu.

A questão dolorosa do livro é uma pergunta para a qual dificilmente encontramos resposta: a pessoa que você amou e perdeu no passado era essencial na sua vida?

Uns tiveram muitos amores entre os 16 e os 80 anos, outros tiveram poucos, mas todos nós possuímos um passado, não há quem tenha vivido com o coração desocupado. Os dias que correm, hoje, indicam que nossa vida amorosa irá se intensificar ainda mais, uma vez que as possibilidades de encontro se multiplicam (a Internet fazendo sua parte), os preconceitos diminuem (aumentando a oferta de "composições") e a necessidade de desejar e ser desejado tem se imposto à necessidade de casar e ter filhos. Na prática, estas mudanças já vêm acontecendo. Há diversas formas de se relacionar, e se o número de adeptos de formas menos tradicionais ainda não é volumoso, o respeito por todas elas está, ao menos, quase sedimentado.

Este entre-e-sai de homens e mulheres na vida uns dos outros dinamiza as relações, incrementa biografias, dá uma sensação de estarmos aproveitando bem o nosso tempo. E o amor não está excluído da festa, pode marcar presença forte em quaisquer dos novos padrões de comportamento. Mas este barulho todo não oculta nosso questionamento mais secreto: haverá alguém que, entre todos os que cruzaram nosso caminho, poderia ter nos transformado, nos acrescido, nos desviado desta eterna experimentação e justificado nossa existência de uma forma mais intensa? Terá esta pessoa cruzado por nós e a perdemos por causa de uma frase mal colocada, por uma palavra dita com agressividade, por uma precipitação, por um medo ou um equívoco?

Não é uma resposta que chegue cedo para todos. Sorte de quem já a tem. Em Na Praia, Ian McEwan não oferece um final infeliz a seus personagens, mas não os priva de uma dúvida comum a todos: que destino teríamos se um amor vivido errado tivesse sido vivido certo. Como assumir este amor sem sofrer as influências da época, da sociedade e da nossa própria imaturidade. Como valorizar o que se tem no momento em que se tem, e não depois. Como livrar-se do fantasma do "se eu tivesse dito, se eu tivesse feito, se eu...".

O maravilhoso mundo das relações amorosas progride, se reinventa, se liberta das convenções, se movimenta para um lado e para o outro, mas seguimos mantendo a íntima esperança de que, entre todos os "muitos" que nos fizeram felizes, possamos reconhecer aquele "um" que calaria todas as nossas perguntas.

Martha Medeiros [martha.medeiros@zerohora.com.br]

Outra Pessoa - Martha Medeiros/ZH Domingo


Relações amorosas seriam menos traumatizantes se as pessoas soubessem que estão vivenciando um encontro entre adultos, e não um projeto de mútua adoção.

Sou fã da Gloria Kalil, uma mulher elegante em sua despretensiosa simplicidade e que consegue ser feminina e categórica ao mesmo tempo - combinação rara. Pois é ela que dá graça e leveza ao quadro Etiqueta Urbana, que apresenta junto com Renata Ceribelli no Fantástico, aos domingos. No último programa, o assunto era etiqueta nas relações amorosas: o que a intimidade permite e o que não permite. Todos deveriam nascer sabendo, mas há quem se atrapalhe, normal. O que é difícil de acreditar é que ainda exista, como o programa mostrou, mulheres que atendam o celular do parceiro para checar quem está ligando pra ele. Uma moça explicou que faz isso porque se sente no direito de saber quem está atrás do seu marido, e justificou: "se fosse outra pessoa, eu não faria". No que Gloria Kalil, abismada, alertou: "mas ele é outra pessoa".

Extra, extra! Notícia quente para quem está chegando agora da lua: nossos namorados, maridos e esposas são outras pessoas. Eles dizem que nos amam, e tudo indica que é verdade, mas isso não significa que o amor possua o dom de fundir o casal. Este ser com quem você divide o teto e as contas continua tendo amigos próprios, clientes próprios, vida própria. Você não vai acreditar: até pensamentos próprios! Pois é, criatura. Seu grande amor nasceu de uma família que não tem nada a ver com a sua, teve uma infância muito diferente da que você teve e viveu muito bem sem sonhar que você iria atravessar o destino dele - claro que, se ele for romântico, vai negar esta última parte e dizer que simplesmente não existiu antes de você aparecer. Como é que você tem coragem de xeretar a privacidade de um sujeito tão sedutor?

Celulares tocam numa tarde de domingo e isso não quer dizer que do outro lado da linha esteja um ricardão ou uma manteúda. Mas pode ser que esteja também, quem aqui tem bola de cristal? Só que não é esta a questão. O assunto em pauta é civilidade, lembra? Tem que ter! Educação segue sendo necessário até pra quem está casado há 82 anos, sem contar os sete de namoro. Se não houver gentileza e respeito, vira barraco. Baixaria. Fiasco. Portanto, pare de achar que está sendo traído e de ficar procurando evidências. Siga o conselho do sábio psiquiatra suíço Adolph Meyer: não coce onde não está coçando.

As relações amorosas seriam muito menos traumatizantes se os envolvidos tivessem a consciência de que estão vivenciando um excitante encontro entre adultos, e não um projeto de mútua adoção. Ninguém é criança, ninguém agüenta monitoramento constante. Morando em casas separadas ou na mesma casa, ele é uma pessoa, você é outra, e é aconselhável que cada um respire com o próprio nariz, pra não acabar em asfixia.

GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento