ZUMBIS DOS HÁBITOS REPETITIVOS

"Não é comum ver a aceleração psicológica do mundo, ou melhor dizendo, das pessoas que fazem o mundo, como algo depressivo, mas o rabino brasileiro Nilton Bonder vê. Num texto intitulado “Os domingos precisam de feriados“, Bonder faz uma importante reflexão sobre apausa, mostrando como ela faz parte da natureza – “a noite é pausa, o inverno é pausa, (…)” – e como pressupostos da cultura vigente que valoriza a aceleração e ocupação do tempo (como a conhecida crença: “quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante”) estão aloprando as pessoas e a vida que há nelas.

Cuidado com a esterilidade de uma vida ocupada demais“, diz uma frase atribuída a Sócrates que circula no “território livre da Internet”. Bonder diz que, para o mundo (ou melhor, e de novo, para as pessoas que fazem o mundo, ou seja, nós), “funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente”, e observa que isso se estende para além dos dias chamados “úteis”, percebendo que “a pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade“.

A pausa, de certa maneira, não é só um mero intervalo entre ocupações (apesar de ser isso também), mas um resgate do momento real e uma cura da escravidão inconsciente ao tempo psicológico. “Toda negatividade ;e causada pelo acúmulo de tempo psicológico e pela negação do presente”, diz o autor Eckhart Tolleno seu clássico livro O Poder do Agora. “Desconforto, ansiedade, tensão, estresse, preocupação – todas formas de medo – são causados por muito futuro, e presença insuficiente. Culpa, arrependimento, ressentimento, tristeza e amargura, são todas formas de não-perdão causadas por tempo passado demais, e presença insuficiente”.

Bonder diz que “A prática espiritual deste milênio será viver as pausas”. Tolle certamente diria que é viver em presença."

http://dharmalog.com/2016/09/08/incapacidade-parar-forma-depressao-nilton-bonder/

Wish You Werent Here




Took my lady out with me
Our 14-day anniversary
To the place where we first met
To say the things I hadn't yet
I was gonna tell her how I felt
And all the things I'd thought about
I was gonna tell her how I cared
Then she told me
How I wish that you weren't here
And I hate it when you're near
I'd rather be alone
I'd love to be without you
I put on the song of our first dance
The one that started our romance
I went to whisper in her ear
To say the things she'd love to hear yeah
I guess I though she loved me
I guess I thought she cared
I thought we'd be together
Forever but I was wrong

Music: Jeffries Fan Club
Photographer: Vlad Limer
Model: Violetta Raz



QUANDO IREMOS NOS ENCONTRAR DE NOVO?



Era o primeiro dia do ano Maia. Estava chovendo. Precisava existir um empecilho que tornasse o dia especialmente particular. Por que encontrar com alguém que nunca se viu é sempre uma aventura digna de registro.

- No Selfie!

Aliás, mais do que isto, ela já sabia quem ele era. Talvez por que ele gostava de compartilhar a sua vida em detalhes, quase chegando às raias da dependência emocional. 

Combinado o lugar e acertado o horário, agora ele tinha que esperar no lugar certo e não em outro, como tantos fazem, que ficam estrategicamente postados para ver antes dela o ver. Ele estaria na estaria na escadaria. Chegou antes para esperar. Tinha que esperar pela abertura de porta. Esperar por um andar, pelo som de um salto batendo no mármore. Esperar. Wait Wait Wait! Ela veio. 

-Desculpa o atraso. Demorei? 
- Não! Estava aqui te esperando. 

No abraço descobre que é um degrau de diferença e o encaixe é quase perfeito apesar do frio de 10 graus. Ele procura por entre as roupa uma maneira de descortinar as tatuagens e alguns nacos de corpo. Evita o decote que esconde um emaranhado de labirintos impossível de não se ver. Nota a boca convidativa, a voz rouca, o olhar que perscruta e mira a aura. 

Andaram por salas e corredores como se o passeio fosse um longo e interminável descobrir. Tanto ali como acolá. 

O café foi só um pretexto, um subterfúgio, por que ele não quer ir embora. Descobre que ela tem uma sugestão de lugar mais aprazível para quem está com fome. E como velhos conhecidos a conversa flui por entre assuntos e projetos. Ninguém percebeu que eles são dois desconhecidos e que se viram algumas horas atrás, pela primeira vez. 

Sem saber ao certo a dimensão do tempo e da hora, caminham por entre árvores sem antes se dar conta do esquecimento óbvio do guarda-chuva pois não mais chovia. A mesma chuva usada como desculpa para postergar o encontro. Podia parecer proposital o esquecimento, mas era uma maneira dele estar mais tempo junto dela.

Enquanto o carro não vem, a gente espera, diria ele olhando para os lados a procura de alguma coisa que a leve para casa. Não veio e teve que buscar ali na esquina um táxi.

Não havia outra maneira dele se despedir senão com um beijo. Um beijo doado, nunca roubado. Ela devolveria, pois não ficaria com beijos alheios. 

Para ele o dia passou como se tivesse passado um mês. Teve a certeza que amanhã aconteceria um reencontro. Só que não! A agenda dela é impassível e inflexível.

Perambulando ele se apercebe do alerta que isto tudo é muito recente e que tudo tende a ser inimaginável se fosse dia a dia. Primeiro, achou difícil pensar ou desejar que o encontro evoluísse para outros e que o primeiro não passava de uma simples "conversa com uma pessoa, numa festa onde não se conhece ninguém". Depois, acreditou ser possível uma nova idéia de poder dividir o tempo com ela. 

Ocorre que foi um encontro de águas, cada qual com o próprio leito sulcado e seus sedimentos atavícos. Se irão fluir e mesclar suas ondas e correntezas é algo que vai lhe tirar o sono até o próximo encontro com o mar. 

Por fim um bilhete deixado nas ondas virtuais do acaso dentro de um aplicativo vítreo a boiar por respostas físicas:

- Senti você vibrar! escreveu ela ao vento.

NÃO TRAGA DE VOLTA PARA SUA VIDA O QUE NÃO ESTIVER FAZENDO FALTA …


Não traga de volta quem nunca fez questão de estar ao seu lado, aqueles hábitos que lhe faziam mal, aquela amizade que nunca aparecia, os erros que machucaram e já cicatrizaram. Aprendamos, com a dor, a seguir adiante, sem querer de volta o que dói e machuca.

Certas coisas e determinadas pessoas saem da nossas vidas muitas vezes de uma maneira desagradável e abrupta, de forma a nos deixar desolados de início e sem entendermos o porquê daquilo tudo. No entanto, com o passar do tempo, percebemos que fomos, na verdade, agraciados com aquelas perdas, pois caminhamos mais felizes e tranquilos sem o peso delas em nossas vidas.

Por essa razão é que não podemos nos desesperar quando algo nos acontece, pois, no calor das emoções, tendemos a achar que tudo conspira contra nós, que perdemos sempre, que tudo está piorando. Embora seja difícil, aguardar as respostas que teremos lá na frente é o mais sábio a se fazer, afinal, muitas vezes, ganha-se quando aparentemente se perde.

Não traga de volta aquela amizade que nunca aparecia, a não ser que você a procurasse; que cobrava muito mais do que ofertava; que nunca mostrava interesse pelo que você passava, sentia, queria, por quem você era realmente. Relacionamentos devem ser recíprocos, ou o peso sobrecarregará os nossos passos, tolhendo-nos um caminhar sereno, lúcido e agradável. Deixe pra lá as ausências que nos tornam mais leves.

Não traga de volta aqueles hábitos que lhe faziam mal, que atrapalhavam os seus dias, a sua saúde, o seu equilíbrio interior. Seja o cigarro, seja a antecipação de problemas, seja o pensamento negativo ou a autopiedade, caso tenha se afastado disso, mantenha-se firme e distante de comportamentos que em nada eram úteis. O tempo deve correr sempre em nosso favor e precisamos lutar para isso. Deixe pra trás o que diminuía suas chances de ser feliz.

Não traga de volta erros que machucaram, mesmo que já cicatrizados. Não volte a incorrer nas mesmas atitudes que foram lesivas; a acreditar em esperanças que nunca se realizaram; a enxergar com olhos condescendentes pessoas que não merecem nada do que você tem a oferecer. Nem tudo e nem todos merecem uma segunda chance e ter consciência disso nos poupará recair em dissabores de que já tínhamos nos livrado.

Não traga de volta quem nunca fez questão de estar ao seu lado, quem roubou dias, meses ou anos da sua vida, iludindo e alimentando promessas vãs, somente sugando sem somar, sem trazer, sem doar, sem praticar o retorno afetivo de nada. Encare a sua responsabilidade sobre o que lhe acontece de ruim e negue-se a receber em sua vida gente que não vale a pena. Deixe em seu passado os vampiros emocionais.

Sempre que passamos por rupturas em nossas vidas, dói muito, uma desolação que demora a passar. Mas passa, pois o tempo cura e traz verdades, mesmo aquelas que teimamos em ignorar. Portanto, aprendamos, com a dor, a seguir adiante, sem querer de volta o que dói e machuca, pois temos que ser merecedores da felicidade com que sonhamos, livres das amarras que obstruem o nosso viver e nosso sorrir.

FONTE:

10 PERGUNTAS PARA LHE AJUDAR A ENCONTRAR SEU RUMO NA VIDA

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!


Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra é para você!


Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor  Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.

Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.

Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?

Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um(a) felizardo(a). A maioria de nós não sabem. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.

Scott Dinsmore largou um emprego que o deixava infeliz e passou os quatro anos seguintes se perguntando como encontrar um trabalho que lhe proporcionasse alegria e significado. Nesta palestra aparentemente simples, ele compartilha o que aprendeu sobre como encontrar aquilo que é importante para você, e como colocar mãos à obra.

Ele criou a Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Nesta palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos.  Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade.

Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?

Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?

Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?

Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?

Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?

Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

(...) 

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?

Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?

Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?

Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas.

Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.


FONTE:

10 PERGUNTAS PARA LHE AJUDAR A ENCONTRAR SEU RUMO NA VIDA.

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!

Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra vai destruir suas ilusões — e isso é ótimo! Confira 10 perguntas para lhe ajudar a encontrar seu rumo na vida

Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.

Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.

Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?

Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um (a) felizardo (a). A maioria de nós não sabe. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.

Scott Dinsmore atua na Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Em sua palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos. Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade.


Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?

Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?

Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?

Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?

Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?

Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

(.....................................)

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?

Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?

Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?

Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas. Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.




Veja também no TED TALKS


Scott Dinsmore largou um emprego que o deixava infeliz e passou os quatro anos seguintes se perguntando como encontrar um trabalho que lhe proporcionasse alegria e significado. Nesta palestra aparentemente simples, ele compartilha o que aprendeu sobre como encontrar aquilo que é importante para você, e como colocar mãos à obra.

FONTE:

RESPONDA, VOCÊ SABE A RESPOSTA.


Uma pergunta simples, até parece matemática, mas estou interessado no que você sabe sobre esta questão. Mesmo que tenha sua religião, siga alguma seita ou nem uma coisa ou outra, quero saber o seu conhecimento diz sobre isto. Essa equação você irá vivenciará certamente é você irá se lembrar desta pergunta:

- Daqui a dez anos você encontrará uma criança de cinco anos: HOJE, onde ela está?

A NAU DOS INSENSATOS



"Direita e Esquerda estão na mesma nau. Remadores situacionistas à esquerda e remadores oposicionistas à direita. Não se sabe porque os remadores verde-amarelos não querem mais trabalhar com os vermelhos. Estes ficam irritados e pensam que há alguma interferência externa ao governo. Os verde-amarelos, à direita, continuam com seus remadores, mas a nau está rodando em círculos, porque não há poucos remadores vermelhos.

Os vermelhos pedem novos remadores ao governo. Como não há remadores disponíveis, o governo pensa que basta distribuir os remadores verde-amarelos pelos dois lados do barco para que ele ande, até que se consigam novos remadores vermelhos.

Expedida a ordem, os verde-amarelos se indignam. Acusam os vermelhos, fazem o maior barulho, pedem aos remadores voluntários que têm do outro lado que parem de trabalhar e deixam a nau a ver navios ... Eles entendem que estão defendendo seu direito e acham que houve uma conspiração entre os vermelhos e o governo. Desejam ir ao Suprema Justiça na esperança de uma intervenção.

nau está parada. O governo pede desculpas pela decisão unilateral e retorna os remadores voluntários para o lado dos verde-amarelos que agradecem. Os verde-amarelos comemoram. Mas a nau brasileira continua a dar voltas ao redor de seu próprio eixo comandada por insensatos."

VIDAS FUTURAS

Ontem, navegando como tripulante da VICTÓRIA (1520), nau de Fernão de Magalhães, descobri uma palavra, estranha na pronuncia, curiosa no significado: MAMIHLAPINATAPEI (em yagan, língua do povo indígena do mesmo nome que habitava a Terra do Fogo, no fim da Argentina) que significa "um olhar trocado entre duas pessoas no qual cada um espera que a outra tome a iniciativa de algo que os dois desejam, mas nenhuma quer começar ou sugerir". 

-Tudo está ligado, aquilo que se pesquisa mais aquilo que se descobre é o reflexo do pensamos. Assim uma palavra “linka” outra e se cria uma corrente de significados.
Essas duas palavras se junta a primeira: ABULIA e ATELOFOBIA

Talvez esse olhar de indígena sul-americano decorra do efeito colateral do amor líquido: a misteriosa fragilidade dos laços humanos e os desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos inspirados pelo sentimento de insegurança.

Pensei nisto, pois sei lembrar-me de você, todos os dias. E não é de hoje esse sentimento. Todas às vezes é sempre a mesma sensação familiar.

Antes de te encontrar e vê-la sempre tenho a nítida impressão de se tratar de um rever diário e não uma visita depois de um tempo de longe.

Quando estou na sua frente, olhando e conversando, é como se falássemos sobre uma parte do dia que não estávamos juntos, mesmo que os assuntos fossem de meses atrás. E quando vou embora, fico com uma certa sensação de "até mais tarde".

Seria estranho se não eu achasse que isto é a mais pura verdade, diária e correta. 

Diriam uns se tratar da "vida que tivemos em outro tempo", mas acredito mesmo de se tratar de "vidas futuras".

Há uma expressão em japonês - KOI NO YOKAN; a sensação de encontrar pela primeira vez a pessoa pela qual você irá se apaixonar. Sim, eu tive essa sensação. Sempre a tenho todas as vezes que te vejo. Como se fosse aquela primeira vez que a vi.

O meu silêncio não é abulia, nem esta na incapacidade de tomar decisões e muito menos na falta de coragem. Trata-se do medo, medo de perdê-la de vista. Medo, perguntaria você com uma bela cara de espanto. Sim, por duas razões. Uma se refere ao meu sentimento. Medo de não ser suficientemente bom, de não preencher as expectativas e nem configurar novas perspectivas. A outra tem a ver com você e também  comigo. Confesso que acho isto, sem te perguntar se é verdade ou não. Trata-se daquele medo de não confiar nas pessoas, devido a experiências negativas do passado.

De pistantrofobico todos os traídos tem um pouco.

SENTIDOS


primeiro quero te olhar,
sem pressa com todo o tempo do mundo
descobrir seu corpo, admirar cada nuance
como se fosse um por de sol.
não capto outros olhos
não imagino outra visão

depois quero explorar sua pele
percorrendo todos os seus volumes.
estar contigo na força do contato
no calor que percorre seu corpo
estimulando fundo
sentindo delicias
fazendo tremer,
quero abalar suas estruturas.

para o meu deleite
ouvir a melodia da noite
o gemido do vento arfado ao som do prazer
e como ultimo recurso,
o clamor de sua voz aveludada,
macia como sua pele,
a sussurrar pedidos.

o teu cheiro me fantasia,
o perfume da sua alma entorpece
a flor que exala teu cheiro, mesmo resguardada,
inala minha quintessência
e no escuro da percepção
percorro cego o inebriante labirinto

pela boca te sorvendo
a degustar-te como se precisasse
urgentemente do seu néctar
capto seu ardor e efervescências
sibilo rastejando por todos seus esconderijos
tragando desejos gustativos
  
feneço o intimo, me desfaleci por inteiro
e no raiar, vou lembrar da noite e
reencarnar o que vivi.


Sobreviver não pode ser o único objetivo na vida

O importante é qual vida levamos, se ela é digna ou não, se é moralmente correta ou não.

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/sobreviver-nao-pode-ser-o-unico-objetivo-na-vida/

A IMPORTÂNCIA DE UMA CARTA

Depois de ler o texto do Carpinejar - A IMPORTÂNCIA DE UMA CARTA, que me apropriei do título - lembrei-me das cartas que remetia.

Para você em especial: você se lembra da ultima carta que você enviou a um amigo(a)? Para outros em geral: será que alguma vez recebeu uma carta em casa sem ser correspondência comercial, panfleto ou outro aviso impresso aos milhares? Estranharia se recebesse uma carta? Quem sabe não deixaria para ler depois, pois acabou de receber um e-mail, uma mms ou uma sms no celular?


Ultimamente, é cada vez mais raro receber cartas, cartão postal e ou mesmo recados escritos à mão – tal procedimento era corriqueiro quando a vida não era tão digital como a de hoje.

Cartas são de uma época que quem escrevia tinham tempo para escrever, cultivar amizades e amores, apesar dos afazeres diários. Não quero dizer com isso que hoje não há amizades ou amores por “correspondência-eletrônica”. É que hoje falta ideia mesmo! Mas o pior é saber que a maioria não “sabe” escrever além dos truncamentos eletrônicos e das correções automáticas de software. Diferentemente de “ontem” a preocupação hoje é de viver só o presente com olhos postos na neblina que cobre o futuro. Esperar uma semana ou até um mês, dependendo do lugar, por uma resposta de uma mensagem é quase tratado como real descaso.

Escrever uma carta trazia em si um desapego ao mundo a sua volta. Um recolhimento em busca de fatos importantes a serem repassados. Uma narrativa sobre o que se vive, passou ou sonha realizar. Escrever uma carta era quase um ato de introspecção, uma reflexão “cursiva”. Às vezes essa carta era escrita durante dias em pequenos papeis, em blocos, anotados no dia a dia e guardados para que, num determinado momento, iluminado pela saudade e pela satisfação de “estar conversando” com aquela pessoa, iria escrever a carta. 

Era pura entrega. Para o bem da verdade, a carta é um produto artesanal. Você produz tudo, ou quase tudo. Com a matéria prima certa e uma dose de criatividade você transforma atenção, carinho e afeto em uma carta. Todo esse trabalho manufaturado para demostrar a pessoa o quanto ela é importante. É emocionante, mesmo que seja um pequeno bilhete. É uma experiência única. E escrever tinha um certo ritual.

Pensar no tempo entre o envio e o recebimento da resposta pode parecer meio bizarro, mas existia um intervalo pré-concebido que descobríamos depois das primeiras cartas: eram tantos dias para chegar ao destino, o prazo para leitura, o tempo para escrever a resposta e o período da remessa. Claro que isto era muito por estimativa, mas existia um tempo calculado.

Quem escrevia sabia que nunca se devia postar na sexta, pois ela iria seguir somente na segunda. Dois preciosos dias que podiam ser aproveitados a escrever. 

Onde escrever? Bloco, folhas avulsas ou em grandes formatos (pedaços de rolo de papel de embrulho para presentes cuja estampa escolhida também levaria uma mensagem intencional). Seja qual for o papel não podia haver rasuras, dúvidas e enganos. A escrita era única e bela. Você escolhia a caneta ou lápis ou “a BIC Rollon” ou talvez giz de cera ou quem sabe, carvão. Houve um tempo que as canetas esferográficas tinham perfume na sua combinação. Cada cor com a seu perfume.

Talvez o detalhe mais importante depois da mensagem era a dobradura das folhas. Quase um origami. Certamente você nunca deva ter notado como uma carta estava dobrada. Afinal o mais comum é a de três partes com duas dobras. Para cada carta, cada intensão a passar haveria uma dobradura. Escrevia-se uma mensagem, uma frase no espaço das dobras que permitia se ler enquanto ia desdobrando-a. Cada dobradura era um sonho a parte.

Talvez você nunca pensou na capacidade que a inclinação de uma folha tem no “desenho da letra”? Todas  ficam lindas, todas elas no mesmo sentido, com o mesmo tamanho e com o mesmo espaçamento. Eu tinha a preocupação de não usar jornal como apoio da folha que escrevia, pois a tinta ficava marcada do outro lado da folha as letras espelhadas. Se o assunto era extenso iria escrever frente-e-verso, caso contrário no verso da folha estaria os desenhos, frases, fotos coladas ou aquela flor ou uma folha de árvore. Às vezes, as cartas eram simples respostas das cartas anteriores intercaladas com algumas perguntas curiosas!

As fotos eram um item a parte. Não poderia ser muitas, pois aumentava o volume e o peso da correspondência e consequentemente o preço. Tais fotos levavam intimidade e dava veracidade à carta e fortalecia a amizade. As fotos quase sempre iam com dedicatórias no verso. Às vezes, eram fotos suas, das férias, de um aniversário ou cartões-postais de sua cidade. Quase sempre com longas descrições no verso de locais e de pessoas. Imagine a sorte que era ter amigos que moravam na Europa ou Estados Unidos? Recebendo “postcard” de lugares fantásticos?

A preocupação de escolher o envelope, a cor, se teria desenho ou decoração se juntava ao fato que eles deveriam ser RPC: recomendado pelo correio, pois não servia qualquer envelope. Dependendo do tamanho da carta e do envelope era possível fazer o envelope em casa desde que as medidas fossem padrão.

Depois de tudo pronto, a mensagem escrita ou como diriam os mais antigos: a missiva. Realizada a dobradura, tendo subscritado o envelope, há que ir ao Correio. Selar, enviar e constatar a pior parte de todo esse processo: esperar a resposta.
- Poderia me dizer quando essa carta chega ao destino?
Era inevitável essa pergunta. Contava-se nos dedos os dias de viagem, a distribuição e a entrega na casa.

Como não vibrar com a expectativa de receber e ler uma carta de alguém que dedicou um tempo para te escrever por que você é especial para essa pessoa e ela deseja demonstrar afeto, carinho, atenção e fazer a diferença pra você valorizando tua amizade, acariciando teu coração, alegrando tua vida e satisfazendo teu ego.

O grande tesouro de certas cartas era sensação mágica de tocar em algo que alguém escreveu especialmente para você. Antes de abrir esse baú de riqueza sentimental primeiro detínhamos em analises do envelope, selos e de como o envelope foi subscrito. Nada estava ali ao acaso. Sempre havia uma sutileza que não podia passar despercebida. 

Você está vendo a letra da pessoa, o papel onde ela manuseou. A carta é tátil, resgata a proximidade e o contato físico que foram perdidos com essa comunicação digital. Em suma, representa a pessoa que enviou a carta. É como se a pessoa estivesse junto de você conversando, contando fatos. Lembro do ato de cheirar o envelope. Era fantástico saber que aquele perfume foi colocado ali para você senti-lo. Era a assinatura olfativa. Aquele era o perfume dela. Depois de todo o ritual de abri-la sem rasgar, ela era lida, relida, lida novamente. E esse vínculo entre escritor e leitor, tornava a amizade mais duradoura e quase perene. As cartas são guardadas eternamente, ad eternum. 

As cartas são simples “ensaios existencialistas” talvez por isto haja tamanha carga de sentimentos nas entrelinhas. São objetos pessoais e por isto escrito á mão e carregados de significados. Raiva, ódio (com letras grandes, garranchos e escritos com forças). Amor, paixão (com flores, desenhos e odor). Tristeza, saudade (com folhas molhadas de lágrimas) e outros que a sua imaginação pode alcançar.

As cartas contem mensagens subliminares, desejos escondidos, informações primordiais e estava de cheia de códigos. Elas nem sempre se enquadravam no romântico ou como diziam antigamente como “cartas de amor”. Assim como hoje nem toda mensagem, ‘torpedo’ ou e-mail que esteja carregado de sentimentos pode ser considerado um “relacionamento sério”. Há inúmeros livros cujo titulo caracterizam bem isto: “cartas de – para” ou simplesmente “as cartas de fulano(a)”.

Mas tudo isto é passado. Hoje não há mais tempo para esses arcadismos emocionais. A sociedade nos fez ser efêmeros e rápidos, sem tempo para pensamentos e reflexões e sim ágeis com reações “pré-pró-ativas”. Estamos à mercê da comprovação e da constatação da necessidade de credibilidade, confiança, o medo generalizado e da tão ansiada privacidade que acabou com a liberdade que nos aprisiona numa senha. Hoje há o medo de arruinar a liberdade se passar o numero do telefone, imagine o caos existencial que se abateria sobre a pessoa ao divulgar o endereço ou cidade onde mora? Claro que sempre houve a possibilidade de uma caixa postal numa agência dos Correios.

As cartas você sabia que quem lhe escrevia era uma pessoa. De certa forma você “a conhecia”. Havia sessões em diversas revistas com pedidos de correspondência a partir uma mera descrição. Mesmo aquelas que você nunca viu e talvez nunca venha a vê-la, em algum momento houve uma prova de vida. Você acreditava na letra (mesmo que sejam aquelas letras horríveis e ilegíveis) e na intensão sutil que permeava a carta: amizade. Gente falsa e má sempre houve, ainda há hoje e com certeza existirá amanhã. Essa desconfiança elevada juntamente com a rapidez como as coisas são resolvidas sentenciou o fim do endereçamento de cartas tornando-o meramente comercial.

Se você escreve uma carta para alguém é o claro sinal de que a pessoa é importante para você. Se você recebe uma carta de alguém é o claro sinal que você é uma pessoa importante para ela. Se você não enviou uma carta não há possibilidade de receber uma carta.

Se ainda não escreveu uma carta, escolha um(a) amigo(a) e experimente essa sensação!

Essa prova de amizade é mão dupla!

HANA YORI DANGO

Provérbio japonês 花 よ り 団 子 hana yori dango "bolinhos em vez de flores;.

As pessoas estão mais interessados ​​na prática através da estética".




PANDORA

Procurando significado numa caverna mal iluminada

O significado é simples. Alias, como tudo e todo sentimento. Infelizmente coloca-se hierarquia no sentimento: gostar, adorar, amar, não necessariamente nesta ordem.

As vezes, ficamos nas nuvens quando amado, gostado ou adorado por alguém. Enchemos de alegria, satisfação e desejo por saber que nutrimos sentimentos por alguém, mesmo que a pessoa não saiba deste sentimento.

E se por sorte houver um reflexo ao meu sentimento simplesmente, levita-se.


Como não estar nas nuvens, se você me deu asas? 
Se ao pensar em você, elevo o espirito?
Errado, talvez. Mas acredito na pessoa de quem gosto.
Um olhar, uma foto ou uma ligação
equivale a verdadeiras
colunas de ar quente que me faz levitar 
sem esforço e sem conseguir disfarçar a felicidade.


É certo! Evidente! Claro!
Porém,
torna-se mais um ponto na escala de sentimentos.
Seria o ponto mais alto que duas pessoas podiam atingir num relacionamento?
Um verbo que conjuga conjuntamente uma ação: amar nos dois sentidos.
O máximo da demonstração do sentimento para com outro 
além da frase, do ato e do gesto.
Não se conjuga por ser estranho:
- eu redamo!
- eu sempre redamarei!
Quase um ouro com brilhantes quilates.


Silenciosamente, demonstro sem ferir
sua vida, seu jeito e sua aceitação.
Mesmo sem saber se a existência é verdadeira
para além do imaginário
Mesmo querendo que você seja 
pessoal além do meu sonho
Desejo faz parte do seu mundo
seu livro,
seu saber,
seu sentimento.


... finalmente você dormiu.


Em meus sonhos ouço sua voz
A me chamar por outro nome
A me pedir que te socorresse. 

Assim suas mãos me agarraram
Sem que eu pudesse te esquecer 
Vejo o seu medo, você paralisada
Como se visse uma queda a frente. 

Te abraço como se estivesse gelada
Te protegendo da chuva
Que impede que você chores.

Em meio a ventos bravios
Sinto seu corpo esquentar
E se esconder em meu peito.

Deitado com você, nem sonho mais.

As asas que nos trouxe ate aqui
São as mesmas que nos protege do frio. 

Ouço nosso coração compassado, 
finalmente você dormiu.


MUNDOS OPOSTOS

"What the eye doesn't see, the paranoia invented."

Simples assim. Difícil é acreditar que tem gente que acredita no que se escreve por aqui. E pior levam a sério! Se voce escreve algo encarnando um personagem (talvez um 'eu' letrado) certamente esta atitude personificará minha pessoa. Aquilo que compartilho não necessariamente sou eu, meu gosto ou 'disgosto' ou reflete o que passei, vivo ou espero viver. É um personagem escrevendo sobre um tema, sobre uma foto ou fato. Da mesma forma, quando não curtir determinado post não quer 'dizer' que não o li ou não dei a devida atenção.

Acho que o mundo real esta cada vez mais guiado pelo seu correlato virtual. FX é pouco para explicar. Qualquer rede social não é diferente de como age no bar, balada, campo de futebol, praia ou trabalho. Quando, você, nestes locais sai confessando a sua vida? Assim como aqui nao fala receando "invasao de privacidade" inventa "algo", lá se encarna um personagem sem problemas ou com todos os problema, um 'eu' com riqueza aparente nos tostões que carrega no bolso ou bolsa, que anda de taxi ou onibus mas desce antes e chega a pé. Talvez representar alguem que seja impossivel de ser.

A diferença esta entre a pessoa corpórea e a etéria (vamos dizer assim!). E o que diferencia? Aqui, como na vida pessoal, o grau de sinceridade. Nisto esta imbutido o respeito.  Ah!  mas isto esta faltando nos dois mundos.

- ESPERO PELO TÍTULO!




Cheguei à seguinte conclusão sobre tudo o que me ocorreu enquanto eu viajo olhando para aquelas fotos da nossa sessão: eu não me permitirei aceitar paixões momentâneas cheias de momentos passageiros como forma de sublimar o prazer à vida. 

Sabes por quê? Porque eu quero tudo desde o início. Desejo tudo de novo com você. Quero seus olhos de predador quando me olhavam com curiosidade e me despia com um único gesto. Quero sua boca a sugar minha boca. Desejo seus discursos gestuais na minha pele e suas tramas urdidas para futuros atentados. Quero fazer parte dos seus novos projetos. Quero de novo mais e mais surpresas inesperadas.  Quero tudo de novo! Eu quero! Não quero mais te procurar na agenda, te quero aqui: a silenciar as minhas tempestades e a atiçar meus incêndios. Quero que me obrigues a escalar esses preconceitos e a explorar as cavernas dogmáticas que eu mesma fui obrigada a construir.

Adoro você. Adoro com todos os corações possíveis. Adoro ser blindada pelo seu abraço. Adoro esse castelo que nos cerca, esse paraíso inumano que nos deixa nus de tempo e obrigações. Aliás, adoro jantar nua, só de scarpin preto, como se o epicentro do teu mundo fosse aos meus pés. Adoro, adoro, adoro! Adoro ser idolatrada e ser seu ícone de adoração. Adoro ser seu modelo e sua inspiração. Adoro ser sua criação e sua deusa. Adoro "você é meu oxigênio" sem ser sufocada por isto e sem "ser um mar". Adoro essa ilha que me contorna. Amo ser adorada por ti.

Por isto deixei de considerar as criticas. Ouvi-las é o mesmo que insultar-me. Não me importa que você seja Vulcano. Marte já morreu na ultima festa. Estou invariavelmente bela e determinada. Poucos ainda me reconhecem no que me tornei. Vejo o que não imaginava e sinto o que não sabia existir. 

E você abnegado e resignado, não pedindo nada, me extasia. Não quero ser reparada por esses doces danos implacáveis. Não mais irei permitir que você parta.

GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento