LUZ NAS TREVAS - RUMI


Perguntaram a Jalal ad-Din Muhammad Rumi, mestre espiritual persa do século XIII:

Mestre o que é veneno?
– Qualquer coisa além do que precisamos é veneno. Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for.

O que é o medo?
– Não aceitação da incerteza. Se aceitamos a incerteza, ela se torna aventura.

E o que é a inveja?
– Não aceitação do bem no outro. Se aceitamos o bem, se torna inspiração.

E o que é raiva?
– Não aceitação do que está além do nosso controle. Se aceitamos, se torna tolerância.

O que é ódio?
– Não aceitação das pessoas como elas são. Se aceitamos incondicionalmente, então se torna amor.

O que é maturidade espiritual?

01. É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo.
02. É quando você aceita as pessoas como elas são.
03. É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva.
04. É quando você aprende a “deixar ir”.
05. É quando você é capaz de não ter “expectativas” em um relacionamento, e se doa pelo bem de se doar.
06. É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz.
07. É quando você para de provar para o mundo, o quão inteligente você é.
08. É quando você não busca aprovação dos outros.
09. É quando você para de se comparar com os outros.
10. É quando você está em paz consigo mesmo.
11. Maturidade espiritual é quando você é capaz de distinguir entre ” precisar ” e “querer” e é capaz de deixar ir o seu querer.

E por último, mas mais significativo!

12. Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar “felicidade” em coisas materiais!”

Jalal ad-Din Muhammad Rumi - Poeta Sufi do séc. XII

ZUMBIS DOS HÁBITOS REPETITIVOS

"Não é comum ver a aceleração psicológica do mundo, ou melhor dizendo, das pessoas que fazem o mundo, como algo depressivo, mas o rabino brasileiro Nilton Bonder vê. Num texto intitulado “Os domingos precisam de feriados“, Bonder faz uma importante reflexão sobre apausa, mostrando como ela faz parte da natureza – “a noite é pausa, o inverno é pausa, (…)” – e como pressupostos da cultura vigente que valoriza a aceleração e ocupação do tempo (como a conhecida crença: “quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante”) estão aloprando as pessoas e a vida que há nelas.

Cuidado com a esterilidade de uma vida ocupada demais“, diz uma frase atribuída a Sócrates que circula no “território livre da Internet”. Bonder diz que, para o mundo (ou melhor, e de novo, para as pessoas que fazem o mundo, ou seja, nós), “funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente”, e observa que isso se estende para além dos dias chamados “úteis”, percebendo que “a pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade“.

A pausa, de certa maneira, não é só um mero intervalo entre ocupações (apesar de ser isso também), mas um resgate do momento real e uma cura da escravidão inconsciente ao tempo psicológico. “Toda negatividade ;e causada pelo acúmulo de tempo psicológico e pela negação do presente”, diz o autor Eckhart Tolleno seu clássico livro O Poder do Agora. “Desconforto, ansiedade, tensão, estresse, preocupação – todas formas de medo – são causados por muito futuro, e presença insuficiente. Culpa, arrependimento, ressentimento, tristeza e amargura, são todas formas de não-perdão causadas por tempo passado demais, e presença insuficiente”.

Bonder diz que “A prática espiritual deste milênio será viver as pausas”. Tolle certamente diria que é viver em presença."

http://dharmalog.com/2016/09/08/incapacidade-parar-forma-depressao-nilton-bonder/

Wish You Werent Here




Took my lady out with me
Our 14-day anniversary
To the place where we first met
To say the things I hadn't yet
I was gonna tell her how I felt
And all the things I'd thought about
I was gonna tell her how I cared
Then she told me
How I wish that you weren't here
And I hate it when you're near
I'd rather be alone
I'd love to be without you
I put on the song of our first dance
The one that started our romance
I went to whisper in her ear
To say the things she'd love to hear yeah
I guess I though she loved me
I guess I thought she cared
I thought we'd be together
Forever but I was wrong

Music: Jeffries Fan Club
Photographer: Vlad Limer
Model: Violetta Raz



QUANDO IREMOS NOS ENCONTRAR DE NOVO?



Era o primeiro dia do ano Maia. Estava chovendo. Precisava existir um empecilho que tornasse o dia especialmente particular. Por que encontrar com alguém que nunca se viu é sempre uma aventura digna de registro.

- No Selfie!

Aliás, mais do que isto, ela já sabia quem ele era. Talvez por que ele gostava de compartilhar a sua vida em detalhes, quase chegando às raias da dependência emocional. 

Combinado o lugar e acertado o horário, agora ele tinha que esperar no lugar certo e não em outro, como tantos fazem, que ficam estrategicamente postados para ver antes dela o ver. Ele estaria na estaria na escadaria. Chegou antes para esperar. Tinha que esperar pela abertura de porta. Esperar por um andar, pelo som de um salto batendo no mármore. Esperar. Wait Wait Wait! Ela veio. 

-Desculpa o atraso. Demorei? 
- Não! Estava aqui te esperando. 

No abraço descobre que é um degrau de diferença e o encaixe é quase perfeito apesar do frio de 10 graus. Ele procura por entre as roupa uma maneira de descortinar as tatuagens e alguns nacos de corpo. Evita o decote que esconde um emaranhado de labirintos impossível de não se ver. Nota a boca convidativa, a voz rouca, o olhar que perscruta e mira a aura. 

Andaram por salas e corredores como se o passeio fosse um longo e interminável descobrir. Tanto ali como acolá. 

O café foi só um pretexto, um subterfúgio, por que ele não quer ir embora. Descobre que ela tem uma sugestão de lugar mais aprazível para quem está com fome. E como velhos conhecidos a conversa flui por entre assuntos e projetos. Ninguém percebeu que eles são dois desconhecidos e que se viram algumas horas atrás, pela primeira vez. 

Sem saber ao certo a dimensão do tempo e da hora, caminham por entre árvores sem antes se dar conta do esquecimento óbvio do guarda-chuva pois não mais chovia. A mesma chuva usada como desculpa para postergar o encontro. Podia parecer proposital o esquecimento, mas era uma maneira dele estar mais tempo junto dela.

Enquanto o carro não vem, a gente espera, diria ele olhando para os lados a procura de alguma coisa que a leve para casa. Não veio e teve que buscar ali na esquina um táxi.

Não havia outra maneira dele se despedir senão com um beijo. Um beijo doado, nunca roubado. Ela devolveria, pois não ficaria com beijos alheios. 

Para ele o dia passou como se tivesse passado um mês. Teve a certeza que amanhã aconteceria um reencontro. Só que não! A agenda dela é impassível e inflexível.

Perambulando ele se apercebe do alerta que isto tudo é muito recente e que tudo tende a ser inimaginável se fosse dia a dia. Primeiro, achou difícil pensar ou desejar que o encontro evoluísse para outros e que o primeiro não passava de uma simples "conversa com uma pessoa, numa festa onde não se conhece ninguém". Depois, acreditou ser possível uma nova idéia de poder dividir o tempo com ela. 

Ocorre que foi um encontro de águas, cada qual com o próprio leito sulcado e seus sedimentos atavícos. Se irão fluir e mesclar suas ondas e correntezas é algo que vai lhe tirar o sono até o próximo encontro com o mar. 

Por fim um bilhete deixado nas ondas virtuais do acaso dentro de um aplicativo vítreo a boiar por respostas físicas:

- Senti você vibrar! escreveu ela ao vento.

NÃO TRAGA DE VOLTA PARA SUA VIDA O QUE NÃO ESTIVER FAZENDO FALTA …


Não traga de volta quem nunca fez questão de estar ao seu lado, aqueles hábitos que lhe faziam mal, aquela amizade que nunca aparecia, os erros que machucaram e já cicatrizaram. Aprendamos, com a dor, a seguir adiante, sem querer de volta o que dói e machuca.

Certas coisas e determinadas pessoas saem da nossas vidas muitas vezes de uma maneira desagradável e abrupta, de forma a nos deixar desolados de início e sem entendermos o porquê daquilo tudo. No entanto, com o passar do tempo, percebemos que fomos, na verdade, agraciados com aquelas perdas, pois caminhamos mais felizes e tranquilos sem o peso delas em nossas vidas.

Por essa razão é que não podemos nos desesperar quando algo nos acontece, pois, no calor das emoções, tendemos a achar que tudo conspira contra nós, que perdemos sempre, que tudo está piorando. Embora seja difícil, aguardar as respostas que teremos lá na frente é o mais sábio a se fazer, afinal, muitas vezes, ganha-se quando aparentemente se perde.

Não traga de volta aquela amizade que nunca aparecia, a não ser que você a procurasse; que cobrava muito mais do que ofertava; que nunca mostrava interesse pelo que você passava, sentia, queria, por quem você era realmente. Relacionamentos devem ser recíprocos, ou o peso sobrecarregará os nossos passos, tolhendo-nos um caminhar sereno, lúcido e agradável. Deixe pra lá as ausências que nos tornam mais leves.

Não traga de volta aqueles hábitos que lhe faziam mal, que atrapalhavam os seus dias, a sua saúde, o seu equilíbrio interior. Seja o cigarro, seja a antecipação de problemas, seja o pensamento negativo ou a autopiedade, caso tenha se afastado disso, mantenha-se firme e distante de comportamentos que em nada eram úteis. O tempo deve correr sempre em nosso favor e precisamos lutar para isso. Deixe pra trás o que diminuía suas chances de ser feliz.

Não traga de volta erros que machucaram, mesmo que já cicatrizados. Não volte a incorrer nas mesmas atitudes que foram lesivas; a acreditar em esperanças que nunca se realizaram; a enxergar com olhos condescendentes pessoas que não merecem nada do que você tem a oferecer. Nem tudo e nem todos merecem uma segunda chance e ter consciência disso nos poupará recair em dissabores de que já tínhamos nos livrado.

Não traga de volta quem nunca fez questão de estar ao seu lado, quem roubou dias, meses ou anos da sua vida, iludindo e alimentando promessas vãs, somente sugando sem somar, sem trazer, sem doar, sem praticar o retorno afetivo de nada. Encare a sua responsabilidade sobre o que lhe acontece de ruim e negue-se a receber em sua vida gente que não vale a pena. Deixe em seu passado os vampiros emocionais.

Sempre que passamos por rupturas em nossas vidas, dói muito, uma desolação que demora a passar. Mas passa, pois o tempo cura e traz verdades, mesmo aquelas que teimamos em ignorar. Portanto, aprendamos, com a dor, a seguir adiante, sem querer de volta o que dói e machuca, pois temos que ser merecedores da felicidade com que sonhamos, livres das amarras que obstruem o nosso viver e nosso sorrir.

FONTE:

10 PERGUNTAS PARA LHE AJUDAR A ENCONTRAR SEU RUMO NA VIDA

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!


Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra é para você!


Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor  Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.

Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.

Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?

Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um(a) felizardo(a). A maioria de nós não sabem. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.

Scott Dinsmore largou um emprego que o deixava infeliz e passou os quatro anos seguintes se perguntando como encontrar um trabalho que lhe proporcionasse alegria e significado. Nesta palestra aparentemente simples, ele compartilha o que aprendeu sobre como encontrar aquilo que é importante para você, e como colocar mãos à obra.

Ele criou a Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Nesta palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos.  Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade.

Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?

Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?

Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?

Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?

Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?

Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

(...) 

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?

Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?

Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?

Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas.

Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.


FONTE:

10 PERGUNTAS PARA LHE AJUDAR A ENCONTRAR SEU RUMO NA VIDA.

Esta palestra vai destruir suas ilusões sobre carreira e seu emprego – e isso é ótimo!

Se você tem pouco tempo de carreira, essa palestra vai destruir suas ilusões — e isso é ótimo! Confira 10 perguntas para lhe ajudar a encontrar seu rumo na vida

Palestra na Ted Talks mostra o que o empreendedor Scott Dinsmore fez quando estava num emprego no qual se sentia miserável e descobriu que precisava fazer algo próprio, onde pudesse tentar e errar, e conta com paixão o que aprendeu. Uma das melhores palestras sobre o tema é também uma das mais tocantes por outro motivo: Scott faleceu em 2015, atingido por uma pedra quando tentava escalar o Monte Kilimanjaro.

Frase: “Aceitar empregos apenas para fazer currículo é o mesmo que deixar para fazer sexo apenas quando envelhecer”.

Cansado dessa vida louca? Esperando ansiosamente o final de semana para descansar ou fazer algo que goste? O que você gostaria mesmo é de chutar o balde, largar o emprego, fugir e… e… fazer… fazer o que?

Em que você trabalharia se pudesse escolher o trabalho dos seus sonhos? Se você sabe a resposta para essa última pergunta, é um (a) felizardo (a). A maioria de nós não sabe. Não fomos treinados para explorar nossas habilidades e descobrir nossas paixões. As perguntas abaixo podem ajudar a você se encontrar. Foram baseadas no material disponibilizado por Scott Dinsmore, que tem uma palestra no TED Talks com mais de 2 milhões de visualizações. Ele criou uma comunidade para ajudar as pessoas a trabalharem naquilo que amam.

Scott Dinsmore atua na Live Your Legend, uma plataforma de aprimoramento de carreira. Em sua palestra, ele aborda um problema comum no mundo dos negócios: as pessoas tendem a trabalhar em empregos que elas acham que vão levar a um emprego melhor, em vez de encontrar um papel que corresponda aos seus interesses e desejos. Não por acaso, nas melhores empresas para trabalhar, a oportunidade de crescer e se desenvolver profissionalmente, somada com o alinhamento de valores e a qualidade de vida superam, de longe, questões como remuneração e estabilidade.


Se você está pensando seriamente numa mudança de vida, vale a pena parar para refletir sobre cada uma delas:

1) O que te deixa feliz?

Você, possivelmente, vai responder algo do tipo “adoro estar entre amigos e conversar” ou “adoro assistir ao show de minha banda favorita”. Isso ajuda, mas não resolve. Tente descobrir por que tal coisa te deixa feliz. Que tipo de amigos você tem? Sobre o que mais gostam de conversar? Que tipo de música sua banda favorita toca? Por trás das respostas existem paixões. Se você, por exemplo, gosta de assistir espetáculos de dança moderna, não quer dizer que deva ser bailarino ou crítico de dança. Mas talvez você seja uma pessoa mais progressista que conservadora, talvez goste mais de arte do que ciência, por exemplo.

2) Quem você admira? Por quê?

Deixe o fanatismo de lado, e tente ser mais racional. Pense em alguém por quem você tem um profundo respeito. Alguém que te inspire, que te faça refletir com o que diz. Pode ser político, artista, um líder social ou espiritual. Em seguida, tente entender o que essa pessoa tem que o faz admirá-lo. Provavelmente, você tem algo em comum a pessoa escolhida.

3) Qual a última vez em que você ficou extremamente orgulhoso com o resultado de seu trabalho?

Abra a cabeça também para trabalhos não remunerados ou voluntários. Se você ficou orgulhoso, é sinal de que fez bem feito, que se dedicou e fez com carinho. Seu caminho está por aí.

4) Qual foi a última vez que perdeu o sono de excitação pelo que vinha no dia seguinte?

Claro, não vale se o sono foi perdido por nervosismo. Sabe aquela festa que você está ansioso para que chegue logo? Já teve a mesma sensação com um projeto pessoal, ou mesmo no seu trabalho atual?

5) Qual foi a última vez em que você perdeu completamente a hora no trabalho ou com algum projeto pessoal?

Quando a gente gosta do que faz, não vê o tempo passar. Qual a última vez que isso aconteceu com você? O que isso diz sobre você?

6) Por que seu melhor amigo ou amiga gosta de você?

Pergunte. Ele provavelmente também não vai saber. Peça para pensar no assunto. A resposta pode lhe surpreender e mostrar caminhos.

7) Se você tivesse certeza de que não vai falhar, que plano tiraria da gaveta e começaria amanhã?

(.....................................)

8) Como você gosta de ajudar as pessoas?

Seus amigos ou colegas de trabalho pedem sua ajuda? Para fazer o que? Isso pode ajudar a descobrir como você é visto pelos outros, mas talvez não seja capaz de ver por si só.

9) Se você tivesse que trabalhar de graça por uma semana, mas pudesse escolher, que trabalho faria?

Em outras palavras, o que você gosta tanto de fazer que faria até de graça?

10) O que você gostaria de ouvir dos seus amigos e colegas no seu próprio funeral?

Vivemos um período de transição, onde, cada vez mais, é possível encaixar nossos sonhos e habilidades nas demandas do mundo. O primeiro passo para mudar de vida é se descobrir, encontrar nossas habilidades e paixões. Isso deveria ser evidente, mas a verdade é que não é, nem para pessoas mais vividas. Espero que essas perguntas ajudem você. Comigo funcionou.




Veja também no TED TALKS


Scott Dinsmore largou um emprego que o deixava infeliz e passou os quatro anos seguintes se perguntando como encontrar um trabalho que lhe proporcionasse alegria e significado. Nesta palestra aparentemente simples, ele compartilha o que aprendeu sobre como encontrar aquilo que é importante para você, e como colocar mãos à obra.

FONTE:

RESPONDA, VOCÊ SABE A RESPOSTA.


Uma pergunta simples, até parece matemática, mas estou interessado no que você sabe sobre esta questão. Mesmo que tenha sua religião, siga alguma seita ou nem uma coisa ou outra, quero saber o seu conhecimento diz sobre isto. Essa equação você irá vivenciará certamente é você irá se lembrar desta pergunta:

- Daqui a dez anos você encontrará uma criança de cinco anos: HOJE, onde ela está?

A NAU DOS INSENSATOS



"Direita e Esquerda estão na mesma nau. Remadores situacionistas à esquerda e remadores oposicionistas à direita. Não se sabe porque os remadores verde-amarelos não querem mais trabalhar com os vermelhos. Estes ficam irritados e pensam que há alguma interferência externa ao governo. Os verde-amarelos, à direita, continuam com seus remadores, mas a nau está rodando em círculos, porque não há poucos remadores vermelhos.

Os vermelhos pedem novos remadores ao governo. Como não há remadores disponíveis, o governo pensa que basta distribuir os remadores verde-amarelos pelos dois lados do barco para que ele ande, até que se consigam novos remadores vermelhos.

Expedida a ordem, os verde-amarelos se indignam. Acusam os vermelhos, fazem o maior barulho, pedem aos remadores voluntários que têm do outro lado que parem de trabalhar e deixam a nau a ver navios ... Eles entendem que estão defendendo seu direito e acham que houve uma conspiração entre os vermelhos e o governo. Desejam ir ao Suprema Justiça na esperança de uma intervenção.

nau está parada. O governo pede desculpas pela decisão unilateral e retorna os remadores voluntários para o lado dos verde-amarelos que agradecem. Os verde-amarelos comemoram. Mas a nau brasileira continua a dar voltas ao redor de seu próprio eixo comandada por insensatos."

VIDAS FUTURAS

Ontem, navegando como tripulante da VICTÓRIA (1520), nau de Fernão de Magalhães, descobri uma palavra, estranha na pronuncia, curiosa no significado: MAMIHLAPINATAPEI (em yagan, língua do povo indígena do mesmo nome que habitava a Terra do Fogo, no fim da Argentina) que significa "um olhar trocado entre duas pessoas no qual cada um espera que a outra tome a iniciativa de algo que os dois desejam, mas nenhuma quer começar ou sugerir". 

-Tudo está ligado, aquilo que se pesquisa mais aquilo que se descobre é o reflexo do pensamos. Assim uma palavra “linka” outra e se cria uma corrente de significados.
Essas duas palavras se junta a primeira: ABULIA e ATELOFOBIA

Talvez esse olhar de indígena sul-americano decorra do efeito colateral do amor líquido: a misteriosa fragilidade dos laços humanos e os desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos inspirados pelo sentimento de insegurança.

Pensei nisto, pois sei lembrar-me de você, todos os dias. E não é de hoje esse sentimento. Todas às vezes é sempre a mesma sensação familiar.

Antes de te encontrar e vê-la sempre tenho a nítida impressão de se tratar de um rever diário e não uma visita depois de um tempo de longe.

Quando estou na sua frente, olhando e conversando, é como se falássemos sobre uma parte do dia que não estávamos juntos, mesmo que os assuntos fossem de meses atrás. E quando vou embora, fico com uma certa sensação de "até mais tarde".

Seria estranho se não eu achasse que isto é a mais pura verdade, diária e correta. 

Diriam uns se tratar da "vida que tivemos em outro tempo", mas acredito mesmo de se tratar de "vidas futuras".

Há uma expressão em japonês - KOI NO YOKAN; a sensação de encontrar pela primeira vez a pessoa pela qual você irá se apaixonar. Sim, eu tive essa sensação. Sempre a tenho todas as vezes que te vejo. Como se fosse aquela primeira vez que a vi.

O meu silêncio não é abulia, nem esta na incapacidade de tomar decisões e muito menos na falta de coragem. Trata-se do medo, medo de perdê-la de vista. Medo, perguntaria você com uma bela cara de espanto. Sim, por duas razões. Uma se refere ao meu sentimento. Medo de não ser suficientemente bom, de não preencher as expectativas e nem configurar novas perspectivas. A outra tem a ver com você e também  comigo. Confesso que acho isto, sem te perguntar se é verdade ou não. Trata-se daquele medo de não confiar nas pessoas, devido a experiências negativas do passado.

De pistantrofobico todos os traídos tem um pouco.

GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento