A ARTE DE PERDOAR


Em todos os caminhos de crescimento humano, tanto psicológico quanto espiritual, uma ênfase especial é dada à questão da mágoa. Não só pelo sofrimento que ela produz, mas também pelo transtorno que provoca nos relacionamentos. 

Qualquer que seja o nome que damos a esse sentimento, seja mágoa, rancor, ressentimento ou vingança, ele se caracteriza pela amargura na alma, uma sensação de injustiça a partir do mal que alguém nos fez. 

Além da dor, o componente fundamental da mágoa é a sua permanência. É uma incapacidade de parar de sofrer, mesmo com o passar do tempo. 

E como é impossível levar nossas vidas sem sermos machucados pelas outras pessoas, de vez em quando, tendo em vista a imperfeição da natureza humana, corremos o risco de acumular feridas e nos tornarmos pessoas amargas, desiludidas e sofredoras. A mágoa é uma forma de guardarmos para depois coisas que não queremos resolver na hora. 

Uma das características da vida é que ela só pode ser vivida no presente. O passado e o futuro, apesar de existirem na nossa cabeça, não têm existência real. Seria uma grande tolice imaginarmos que podemos respirar para amanhã, que podemos viver o ontem. 

O natural é que as coisas sejam vividas, mesmo as ruins, no momento em que elas ocorrem. O sentimento de raiva, que é natural, tem o objetivo de nos ajudar a resolver nossos problemas, incluindo as ofensas, traições ou quaisquer outros atos que as pessoas produzam. 

Quando somos inibidos na nossa raiva, quando temos medo de expressá-la, ela esfria dentro de cada um de nós e se transforma em mágoa. 

Mágoa é toda a raiva que ficou para depois. É a raiva dentro da geladeira. É o medo de resolvermos nossos conflitos com outras pessoas no momento em que aparecem. Guimarães Rosa define, magistralmente, a mágoa no seu livro Grande Sertão Veredas: "Mágoa é lamber frio o que o outro cozinhou quente demais para nós". 

A pessoa rancorosa apresenta as seguintes dificuldades: aceitar a imperfeição humana, idealizando uma realidade onde as pessoas nunca falhem com ela; expressar a raiva na colocação clara do seu desagrado diante do outro: viver o momento presente, sendo extremamente apegada ao passado. Por isso, quem guarda mágoa, em geral, é também um saudosista e culposo, características dos que vivem no passado. 

Uma vez, porém, instalada a mágoa, só nos resta uma saída: o perdão. Se a mágoa nos envenena e machuca, o perdão nos alivia e cura. Pode-se medir a sanidade psicológica de alguém por sua capacidade de perdoar. 

O perdão é a ponte que nos faz sair da depressão para a alegria: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos têm ofendido". 

Por que tanta dificuldade em perdoar? Porque há equívocos em torno do perdão que dificultam o exercício dele. Primeiramente há uma crença falsa de que o beneficiário do perdão é a pessoa que nos ofendeu. O perdão é algo bom para quem perdoa. 

Perdoar é ficar livre da dor causada pelo outro. É ficar livre daqueles que nos magoaram. É um presente dado a mim mesmo. Em segundo lugar, há uma idéia igualmente falsa de que, ao perdoarmos, devemos esquecer o mal que nos fizeram e voltar a ter com a pessoa o mesmo relacionamento de antes. Perdoar não é esquecer. É apenas parar de sofrer. 

Devemos, porém, aprender com a experiência e podemos, a partir daí, escolher qual relacionamento teremos com o "ofensor". Perdoar não significa fazer de conta que nada aconteceu. Pelo contrário, temos de levar em conta a experiência, revendo a relação, e por isso mesmo, nos livrando do sofrimento. 

Perdoar os outros é o presente que oferecemos a nós mesmos. 

Chega de carregar na alma as ofensas e os que nos ofenderam. 

Prof. ANTÔNIO ROBERTO

CAMINHAR


"Deus tira de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre comigo." 

- Passei por essa frase pendurada no lustre da varanda quando saia para caminhar e me lembrei de que a melhor companhia que podemos ter somos nós mesmos. Porém, sozinhos. Talvez o ato de caminhar possa explicar melhor uma solidão. Ninguém pode andar por nós ou fazer o nosso caminho, pode é acompanhar o caminhar, o andar ou o passeio a pé. E mesmo assim, não é garantia de participação. Tem aquela frase que caracteriza a má companhia. 

Mas não pensei isto pela negativa. Estava refletindo sobre o fato de andar acompanhado e depois ficar a andar sozinho por “alguma qualquer” razão. As justificativas podem ser as mais variadas, pelos dois lados, mas não explica. Uns dizem que devemos seguir em frente ( para onde? e fazer o que com a meta? ) outros não dizem nada e nos espelhamos em “coitados” que sentados, esperam por algo que não deverá voltar. 

Caminhar sozinho tem suas vantagens, mas sempre penso nas desvantagens. Os benefícios são sempre efêmeros no que toca profundidade de sentimento. Certa vez, me “peguei” a tentar sair do caminho como forma de evitar a lembrança. É um ledo engano, pois qualquer paisagem, qualquer acidente geográfico e principalmente os “insights” e os malditos “flash-back” me joga intimamente ao momento em que fiquei só. Vem a cabeça todo o caminho que anteriormente foi percorrido até aquele momento fatídico e o pior é a imaginação futuristica que tenho 'SE' tivesse a companhia de (...) como o caminho teria sido. 

Pense você o que pensar, o pensamento da perda tem uma agravante: a surdez. Nem mesmo a voz da razão se faz ouvir. Acreditamos piamente que a situação é passageira e que a pessoa vai se tocar e vai voltar. Esperamos na chuva, na rua e no pior lugar (aceitando como bom) com a intenção de esperar que a pessoa deixe a outra e aceite o amor que devotamos. 

Essa espera cria a imagem da sombra que anda conosco, dia e noite e infelizmente olhamos para ela e esquecemos quem esta do nosso lado. 

"O dia de ontem é apenas um sonho. O amanhã, uma simples visão. Mas, o dia de hoje, bem vivido, faz de cada dia passado um sonho de felicidade e de cada dia futuro uma visão de esperança. Sejamos, pois, cuidadosos com o dia presente"

PEQUENAS AÇÕES, GRANDES RESULTADOS


Toda pessoa às vezes sente-se triste, de mau humor, deixa-se dominar pela ira e fica remoendo rancores. Afinal, são reações inevitáveis diante de tantas frustrações ao longo da existência. Porém esses sentimentos não devem persistir por muito tempo, pois comprometem a capacidade de sentir prazer e de dar respostas adequadas às mais diversas situações. É necessário mudar o disco e reverter o quadro, para evitar que esses sentimentos se instalem de forma permanente. 

Algumas medidas simples podem ajudar nessas situações: 

1- Afastar-se dos chatos. Quem está numa fase vulnerável deve passar longe dos fofoqueiros, dos que vivem reclamando e de quem adora julgar os outros. Já as pessoas de alto astral atuam como renovadoras de energia. 

2- Permanecer aqui e agora. O futuro é um projeto e o passado já se foi. O momento presente é tudo o que temos e deve ser o principal foco da vida. Se a nossa energia estiver focada em outro tempo, há grande possibilidade de perdermos as chances que se apresentam. 

3- Desconfiar dos próprios dramas. Não se leve tão a sério. Às vezes, rir de si mesmo é o melhor remédio. As dificuldades são encaradas sob uma nova perspectiva quando existe bom humor. 

4- Limpar a área. Não varra a sujeira para baixo do tapete. Engolir a raiva e as mágoas é pior, pois um dia elas acabam reaparecendo, numa forma e num momento impróprios. O melhor é não deixar as divergências se acumularem, esclarecendo os fatos para que as tensões desapareçam. Um diálogo franco e tranqüilo pode ser um ótimo remédio. 

5- Redigir cartas. Escreva suas mensagens de mágoa, indignação ou cobrança - o que seja -, mas não as envie. Guarde-as por alguns dias e depois as releia e decida se o destinatário merece ou não recebê-las. Isso ajuda a discernir se o problema é seu ou do outro, e pode poupá-lo de cometer injustiças e aumentar desavenças. 

6- Dar um tempo. Se o trabalho ou alguém está deixando você aborrecido, saia de cena. Siga sua rotina, porém não se exponha. Assim você terá um tempo para entender suas emoções e se reestruturar para lidar melhor com a situação. 

7- Cantar. Não importa onde – em grupo, sozinho ou debaixo do chuveiro. Cantar ajuda a liberar emoções, além de ser um ótimo exercício respiratório e de relaxamento da musculatura corporal e da mandíbula. 

8- Fazer coisas prazerosas. Realizar atividades que dão prazer apenas durante as férias ou feriados não contribui muito para uma vida feliz. É importante realizar diariamente coisas simples que dêem prazer, de preferência em benefício próprio. 

9- Fazer exercícios. Escolher uma modalidade de exercícios, como dançar, nadar, correr ou caminhar. É bom lembrar que só fazemos por muito tempo aquilo que nos dá prazer. Os exercícios, praticados regularmente, estimulam a produção de endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar e por outros benefícios para o corpo. 

10- Permitir-se mimos. Uma sessão de cinema só com as amigas, um café num lugar gradável, um domingo em que você acorda bem mais tarde, uma sessão de massagem relaxante. O importante é que esses mimos tenham o efeito de dar satisfação. 

Todas essas medidas podem melhorar o ânimo e a disposição para enfrentar as situações do dia-a-dia com mais humor e prazer. Cada pessoa poderá adotar muitas outras medidas. Para isso é necessário descobrir o que provoca a sensação de reduzir o estresse. É preciso utilizar todas as ferramentas disponíveis para viver melhor com os outros e consigo mesmo. 

Flávia Leão Fernandes (CRP 06/68043) 
Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Univers

PARA QUE SERVE OS INIMIGOS!!!!!!!

Há certas pessoas que, por mais que eu implore não me deixam em paz. Tornam-se inimigas cada vez mais odiosas e presentes no meu dia-a-dia. Aparecem somente para causar impressão. Nada mais. Nenhuma palavra, nenhum gesto, nenhuma atitude de afronta. Nada. Eles aparecem e nos desestabiliza.

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UMA (o nome é estranho, mas é o nome dela) é dessas inimigas e pior, uma anti-amiga. 
Abordou-me na rua da maneira mais educada que a indiferença poderia ser suportada e sem cerimônia alguma, deu-me um disquete 3,5” e me disse: “sei o que você esta passando na sua vida aqui no Brasil e isto prova o quanto você é um otário - arrume a apresentação que esta ai dentro e depois manda para o meu e-mail - você é um estúpido, mas é um ótimo profissional criativo - fico esperando”. Simplesmente virou as costa entrou no carro e foi-se. Nem tive tempo para atirar o disquete na cara dela. Atônito, nem pude xingá-la, dizer uns desaforos. 

Minha raiva foi tanta que fiquei estático no meio do calçadão com todo o dia passando por mim sem pedir licença. Sem saber o que fazer aguardei “o disquete da discórdia”. Foram dias de descaso “para o trabalho”. Nem sabia o que tinha. Quando resolvi ver o que tinha fui a um CYBER. Sei lá se tinha vírus. Tudo limpo. 

UMA foi uma colega, uma amiga a qual não aceitei o perdão por um erro que depois de anos descobri que tinha sido meu erro. Evitei encontrá-la e muito menos falar com ela. Assim foi até aquele sábado no centro da cidade de Porto Alegre. Anos se passaram e ela não esqueceu o meu erro. Eu mudei de fisionomia, envelheci, engordei, me tornei outro, mas ela me reconheceu. Ela “me carregou” na memória esse tempo todo só para me encarar, na frente do Mercado Público, com a negação de meu perdão e o reconhecimento do meu erro. 

A apresentação que tinha que arrumar foi a pior agressão que ela podia me causar. Como boa adepta da vida oriental, ela foi metodicamente sutil. Ardilosa e lá no fundo, vingativa. 

Aprendi a lição e agora sou eu que preciso lhe falar, preciso dar-lhe o reconhecimento do meu erro para além do meu perdão. Quero a amizade dela de novo. Tenho que recuperar o tempo em que estive errando dia após dia. 

Abaixo deixo o texto da apresentação: - estude-a. 

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APRENDENDO NAS QUEDAS 
LETÍCIA THOMPSON 

Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos? O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros. Porque tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela. 

Que dói, dói. Ah! Isso não pode negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói. Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso. O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso. 

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim. Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: “e se eu estiver errado?” é uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. 

Nosso “eu” nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém. 

E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas. E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração. 

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada irá entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? 

Eu duvido. 

Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e, sobretudo nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo. Então, afundar ou andar sobre as águas? 

Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.

4 ESTAÇÕES DA VIDA


Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável DA harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana Com O ritmo dos Mundos. 
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, O sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria. 
Delicada primavera, como as crianças que encantam OS nossos olhos Com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma. 
A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O Sol aquece as almas, renovam-se as promessas. 
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no Mundo, que corrigirão todos OS erros. 
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão. 
Mas a vida corre célere. E um dia – que surpresa – a força do verão já se foi. 
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, OS cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono. 
Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis – traduzem bem esse momento de nossa vida. 
No outono DA existência já não há a ingenuidade infantil ou O ímpeto incontido DA juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo. 
Enfim, um dia chega O inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem O inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve. 
Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências. 
Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante DA lareira, na companhia dos seres amados. 
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade Com filhos e netos. Basta que não se deixe que O frio enregele a alma. 
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria. 
Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha Com OS seres amados. 
A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar Com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia. 
Lembre-se que após O inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça. 
Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, Com novas estações. E todas iniciam pela primavera DA idade. 
Após a morte, ressurgiremos em outros planos DA vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito. 
Amar as pessoas, as flores, OS bichos, OS Mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera. 


Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Em 27.07.2011.


TO BE OR NOT BE ... DESCOBRIR E APRENDER: ACEITAR


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dara mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão. 
Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. 
Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá para o resto da vida. 
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. 
Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. 
Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. 
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. 
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. 
Descobre que leva muito tempo para se chegar aonde está indo, mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. 
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. 
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. 
Aprende que paciência requer muita prática. 
Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a levantar-se. 
Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários que você celebrou. 
Aprende que há mais de seus pais em você do que você supunha. 
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. 
Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. 
Descobre que só porque alguém não o ama mais do jeito que você quer não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. 
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, e que algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo. 
E que, com a mesma severidade com que julga, será em algum momento condenado. 
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára, para que você junte seus cacos. 
Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. 
E você aprende realmente que pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor diante da vida !!! 

- RECICLANDO IDEIAS. DEIXO ESSE ENSINAMENTO QUE NÃO MAIS TEM SERVENTIA PARA MIM.

PROCURA-SE UM(A) AMANTE.
- PROCURE UM(A) AMANTE! 

Muitas pessoas têm um(a) amante e outras gostariam de ter um(a). Geralmente são essas últimas as que vêm ao meu consultório para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de: insônia, apatia, pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores. 
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança. Elas já esperam o diagnóstico de depressão e a inevitável receita do antidepressivo do momento... Mas, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que na verdade precisam é de um(a) amante! 
“Como é possível que um(a) profissional se atreva a sugerir um(a) a coisa dessas?!” - pensam chocadas, escandalizadas. 
Mas eu explico que amante é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. “Aquilo que nos apaixona” 
O nosso amante é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida. Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incríveis. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer do passatempo predileto... 
E o que é "ir levando"? 
Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir levando". Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a um(a) idade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contente com "ir levando"; procure um(a) amante, seja também um(a) amante e um(a) protagonista da sua vida... A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: 
"para se estar satisfeito, ativo e sentir-se jovem e feliz, é preciso namorar a vida." 

Autor do texto: Dr. Jorge Bucay, livro "Hay que Buscarse un amante”

INSTRUÇÕES PARA A VIDA TODA!

Desfruta deste texto breve mas agradável do DALAI LAMA.
1. Tem em conta que os grandes amores e enganos comportam um grande risco. 

2. Se perderes, não percas a lição. 

3. Aplica a regra dos “3 erres”: 

Respeita-te a ti mesmo, 
Respeita os demais, e 
Responsabiliza-te pelas tuas ações. 

4. Recorda que, às vezes, não conseguir o que queres é um maravilhoso golpe de sorte. 

5. Aprende as regras para que saibas cumpri-las quando convenha. 

6. Não permitas que uma pequena discussão afete uma grande relação. 

7. Quando descobrires que cometeste um erro, toma imediatamente as medidas necessárias para corrigi-lo. 

8. Passa algum tempo sozinho todos os dias. 

9. Abre os teus braços à mudança, mas não abandones os teus valores. 

10. Recorda que, às vezes, o silêncio é a melhor resposta. 

Vive uma boa vida honrada. Depois, quando fores mais velho e olhares para trás, serás capaz de desfrutá-la de novo. 

12. Um ambiente de amor no teu lar será a base para a tua vida. 

13. Quando não estiveres de acordo com os teus seres queridos, preocupa-te unicamente com a situação atual. Não faças referências a anteriores disputas. 

14. Compartilha os teus conhecimentos. É a forma de conseguires a imortalidade. 

15. Sê bom para com a Mãe Terra. 

16. Uma vez por ano, visita um lugar a que nunca tenhas ido antes. 

17. Recorda que a melhor relação é aquela em que o amor mutuo é maior do que a necessidade mútua. Julga o teu êxito em função do que ou a que renunciaste para o conseguir. 

19. Ama e trabalha com absoluto empenho.


GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento