FAÇAMOS DE CONTA ...


Façamos de conta que somos uma casa, modulável e extensível de acordo com a nossa auto-estima e associações ao longo da vida.

De acordo com a necessidade, alguns cômodos são mais frequentados e vistos que outros. Por vezes, alguns não são visitados em decorrência do tamanho da casa, da sua utilidade e principalmente em virtude dos afazeres que os outros cômodos requerem. 
Em virtude desta atitude, um comodo pode ser esquecido, tendo a porta fechada ou mesmo pode ser retirado da estrutura da casa (remodelando a planta, ou simplesmente construir uma parede à porta e as janelas – se houver), pode escondê-lo atrás de um quadro ou de um armário ou roupeiro, se fosse um português. 

Pensando desta forma, o “cômodo” emocional pode, dependendo do grau de esquecimento ser deixado de lado ou de ser revisitado. Este esquecer trás como decorrência alguns pontos que com o tempo pode trazer as suas consequências. A porta perde a função de abrir, passar e fechar devido a dilatação da madeira, da ferrugem nas dobradiças, corrosão da fechadura, da maçaneta ou do trinco. Isto tudo ter acesso novamente ao cômodo  Essas dificuldades são enormemente acrescidas com o que se pode encontrar lá dentro. Diante das prováveis lembranças ou das possíveis recordações ficamos detidos à porta. Lá dentro as coisas podem estar em dois estados: conservados ou em decomposição. Junte-se a isto o meio onde elas ficaram que pode ser rarefeito, cheio de pó, de mofo e sem luz. 
Seja você mesmo(a) ou outra pessoa que queira “habitar” esse cômodo, sempre terá que enfrentá-lo. Para você que conservou as lembranças e recordações, tirando o pó, arejando o quarto, colocando óleo nas juntas metálicas, a decoração retro lhe proporcionará um “flash-back” sempre que entrar neste cômodo  levando-o(a) a pontos de dissonância entre o que poderia fazer, o que fez e o que deixou de fazer e na pessoa do “inquilino” estará, o positivo e o negativo do seu passado. Há possibilidade de tudo ficar intocável, imutável e preservado com a preocupação de que nada mude de lugar. Em decorrência desta “disputa” é provável que opte por simplesmente manter o cômodo como um deposito onde guarda coisas dispensadas [ou seria coisas não mais pensadas?]. Há também a sua necessidade física de usá-lo dando outra “serventia” para o cômodo  então, simplesmente junta todo o “lixo”, coloca em caixas e esconde algures na casa ou se livra do passado jogando-o fora, à rua. 

Contudo, poderá pintá-lo, redecorá-lo até reconstruí-lo, mas não terá apagado a utilidade que nele havia. Mesmo que não diga “que aqui havia...” você verá nele algo que não quer mais ver. Essa casa sempre existirá, da melhor ou da pior forma. Habitada por muitos que vieram depois ou exclusivamente por você. A porta deste cômodo pode estar fechada do jeito que você quiser ou puder, porém não deves erguer uma parede cerceadora à porta de entrada da sua casa e sim deves construir pontes de ligação entre o seu exterior e seu interior. Há outros cômodos que necessitam da atenção que você e quem sabe outra pessoa possam dar para harmonizar a casa como um todo. Por isto, viva a casa como se fosse um espaço único e amplo.

por Djalma de Souza - 27 de agosto de 2007

ANGÚSTIA, É ISSO?


Tudo o que eu deveria ter pensado 
e não pensei; 

Tudo o que deveria ter dito 
e não disse; 

Tudo o que deveria ter feito 
e não fiz; 

Tudo o que eu não deveria ter pensado 
e ainda assim pensei; 

Tudo o que eu não deveria ter falado 
e ainda assim falei; 

Tudo o que eu não deveria ter feito 
e ainda assim fiz ... 

... haverá perdão para as coisas irrevogáveis?

por Djalma de Souza - 31 Agosto 2007

MEDO, FEAR, MÈDE, MIEDO E PAURA


E se o sentimento negativo que tens é devido ao medo? E que ao invés de tê-lo, você descobre que está nele? Constata que esta ficando enredada cada vez mais em uma sucessão de contratempo e situações menos positivas, em virtude de diversos fatores gerados, a partir de um erro primário que não permite a sua evolução: o medo de viver. Nos obstáculos, na evolução e na vida, o medo está presente em cada coisa nova que surge perante nós e com agravante de que o medo se esconde atrás do ego. 

E QUANDO ESTAMOS NO MEDO? 

Temos uma lista grande de medos, mas o que sobressai é o medo de ter que viver a vida que não se idealiza (o medo da mudança). Acha-se justificativa para não vivenciá-lo. Mesmo assim, esse medo se fraciona em diversos e esses pedaços, por sua vez tomam forma e incorporam-se a vida crescendo na periferia da personalidade. 

No medo criam-se possibilidades, boas ou más, positivas ou negativas. No medo imaginamos tudo. Identificamos-nos com o externo e alteramos o interno. Para alguns o medo é um sentimento, mas acredito ser um estado de espírito. Como tudo na vida, com pontos positivos e negativos. E estamos nele e não com ele. Esse condicionamento gerado pelo medo nos deprime, torna-nos triste e desprotegido. Leva-nos ao encontro de algo que não interessa o que seja desde que aplaque o medo. È uma seqüência progressiva, repetitiva e infinita. Posso chegar a afirmação que o suicida é um medroso no principio emocional. Medo de mudar, medo de aceitar, medo de conviver e principalmente medo de viver com ele mesmo. Ele, o suicida, chega ao ponto de interromper a vida por medo da derrota que ele acha que os outros lhe imputarão: covardia. 

A liberdade de viver a sua vida ou conviver com ela sem medo está no fato de que você precisa se livrar do medo. Somente estando livre é que podem ter a pretensão de ajudar os outros a se libertar. Preso ao medo seja ele qual for sentimental, físico ou intelectual, jamais será alguém livre. A fuga do presídio só é possível com a ajuda de alguém que já fugiu ou com o mapa da evasão. Livre e liberdade são estados de espírito não necessariamente físico. Não entramos no mérito do "antes só que mal acompanhado", "da solidão na multidão" ou "a multidão que me cercam enquanto só". Passar esse nível de compreensão é a chave da evolução que se abre à felicidade, mas muitos que nos rodeiam só querem ver o palpável à sua frente. 

Imagine sua vida como uma corrente. Abstenha de classificá-la do que ela é feita, pois pejorativa ou orgulhosamente ira achar um material que alegoricamente melhor espelhe sua realidade momentânea. Essa cadeia de elos que pode ser pessoas, atos ou atitudes. Permitir que se uma a ela depende do seu estado de espírito, propenso ao que vai interagir. 

PENSE... 

O que aglutina e o que separa? Simplesmente a perspectiva de vitória e a certeza da derrota gerada pelo medo. 

O QUE VOU GANHAR OU PERDER? 

É o medo que quebra a cadeia de elos.

SAUDADES


A ausência da presença, machuca e fere o coração. 

Cicatrizes que se abrem facilmente, mas que se fecham com a recordação. 

Nunca esperamos um adeus, e mesmo que venhamos a dizer ou ouvi-lo, 
que não produza em nós, um sentimento de perda total, falta de força ou coragem. 

Pois esta é uma fraqueza humana ingrata, inata. 

A verdadeira saudade é sentida por pessoas que se amam e se prezam e que neste maravilhoso vinculo de união, expressam constantemente sua presença. 

Alegram-se com as suas realizações e sucessos. 

Preocupam-se com suas derrotas e desilusões. 

Mesmo que seja sentida dolorosamente, esta perda de convívio é superada pela alegria das lembranças, que estarão cada vez mais vivas em nossas mentes, e marcadas com carinho em nossos corações. 

Apesar da imensa solidão que sentimos no íntimo, uniremos forças para estarmos sempre felizes, pois, sem dúvidas, estaremos sendo lembrados pelas mesmas pessoas em que estamos pensando neste exato momento, com as mesmas preocupações, alegrias e saudade... 

De Neviton M. Barbosa

AMOR ...


Expressar o amor é uma arte extraordinária.

Ter contato com esse amor que temos, bem no fundo, exige grande honestidade consigo mesmo e com o outro também.

Exige, além disso, um conhecimento de si mesmo, porque se não me conheço, só pretendo ser o que não sou e estou sempre ocupado em apresentar uma
imagem irreal de mim.

Dessa maneira, não posso atender às necessidades, ao chamado desse amor, desse sentimento.

Nathalie De Salzmann de Etievan

PRATO DO DIA: AMOR ETERNO


Ingredientes: 


  • 1 amor 
  • Pitadas de carinho a gosto 
  • 1 tablete de amizade 
  • 1 colher de sopa cheia de respeito 
  • Litros de compreensão 


Preparo

Primeiramente, conseguir o ingrediente principal, raro no mercado, mas não impossível. É só saber procurar o "amor" incansavelmente. Feito isso, teria que conseguir que ele se fizesse presente, pois do contrário a receita desanda. 
Vá adicionando calmamente as pitadas de "carinho", até que ocupe todos os espaços. Em seguida dissolva a "amizade", até que esteja pura e transparente. Adicione a colher bem cheia de "respeito", mexendo sempre, sem parar, até que esteja totalmente absorvido. E finalmente os litros de "compreensão", que devem ser adicionados calmamente, precisos. Nesse momento aconselho ir provando, pois se deve saber respeitar o gosto de cada um. 

Sugestão de sobremesa: "Intimidade a Dois". 

OBS: A receita é prática e fácil, basta saberem usar os ingredientes corretamente. Acredito que com essa receita, qualquer amor que se julgava "infinito enquanto dure", tornar-se-á eterno! E pode abusar, use esse prato do dia diariamente!

MEDO DE MULHER


Homens que agridem mulheres... Homens que atacam prostitutas, saem na rua atirando em travestis... O que leva um homem a cometer coisas tão deploráveis? Diversos fatores podem estar envolvidos. Mas, dentre todos, há um fator mais profundo que todos, mais antigo... É o medo da mulher. 

Instintivamente todo homem teme a mulher. É claro que a maioria dos homens, se perguntado, certamente negará, ou levando a coisa para o lado da piada jocosa ou se irritando com o que ele pensa ser um questionamento de sua masculinidade, oh, a sagrada masculinidade. Calma, meu amigo macho. Esse medo não tem necessariamente nada a ver com homossexualidade. Trata-se do velho temor do feminino, um sentimento arquetípico, que sempre fez parte de nossa psique, tão natural quanto o desejo sexual que sentimos pela mulher. 

Esse medo existe, sim, e se não o reconhecemos, o danado nos acompanha vida afora, se refletindo em nossa relação com as mulheres. Pior que isso: o medo do feminino faz surgir religiões e sociedades machistas, que reprimem violentamente as mulheres, negando-lhes direitos básicos, tornando-as propriedade dos homens e até mesmo queimando-as em fogueiras. Mas... por que esse temor? 

A mulher é um imenso mistério, que o homem jamais alcançará. É o mistério sagrado da própria vida. É através do corpo feminino que a vida se concretiza no plano físico. A mulher é a Natureza humanamente representada em suas curvas, saliências e reentrâncias: ela é o rio sinuoso que hipnotiza o olhar, montes que graciosamente se elevam da superfície, cavernas escuras que guardam segredos... É feita de ciclos a mulher, renovando-se a cada lua para em seguida oferecer-se novamente fértil e receptiva. Como não temer algo que tem o poder de gerar e nutrir a vida? E, caramba, como não temer um bicho que sangra durante dias e não morre? 

É bem antigo o medo da mulher. Milhões de anos atrás percebemos que viemos todos de dentro dela - e até hoje isso nos maravilha e assusta. Percebemos também que ela se comporta como a Natureza em suas estações, alternando ciclos, e isso nos fez entender que o masculino é Sol enquanto o feminino é Lua. Se aquele é o mesmo todos os dias, esta não cansa nunca de se experimentar em sua natureza mutante. Se elas são naturalmente iniciadas pela vida, eles não, eles precisam inventar iniciações. 

Ao menstruar, a mulher está a repetir, mesmo sem consciência disso, seu íntimo ritual sagrado de fertilidade. Isso tem o poder de conectá-la com a sabedoria instintiva de seu corpo e com os ciclos naturais do planeta. O sangue é o fluxo da vida, que vem da caverna escura, lá onde se guarda o feminino misterioso e profundo. E são poucos, bem poucos, os homens que têm coragem de ir lá. Fisicamente eles vão, sim, mas apenas tocam o feminino, nunca dançam com seu mistério. Homens fazem guerra porque a guerra vem do Sol. Mas poucos, bem poucos, são homens o suficiente para fazer amor com a Lua. 

E no entanto... a Lua sempre esteve dentro deles!, desde o momento em que os princípios masculino e feminino se uniram para gerá-los. São homens simplesmente porque neles é a porção masculina a dominante, e é isso que os faz mais agressividade e razão e menos suavidade e sentimento - mas se não houvesse também em sua alma a porção feminina, não seriam pessoas mas uma inconcebível aberração psicológica. Ao negar o feminino em si, esses pobres homens negam também, sem perceber, sua própria totalidade, e assim buscarão inutilmente mil coisas pela vida, sem que nada os possa completar, e morrerão frustrados, sem sequer entender o que lhes faltou. E o que lhes faltou foi sua própria alma inteira. 

Homens agridem mulheres porque elas são o próprio princípio feminino encarnado diante de seus olhos fascinados e temerosos. Sua presença os faz lembrar, inconscientemente, do que eles mais temem admitir. Sim, temer o feminino é normal, é humano. Mas negá-lo não. O homem que nega o feminino, meu amigo macho, declara guerra a si próprio. Bem melhor, mas muuuito melhor, é fazer amor com o feminino. 

Ricardo Kelmer é escritor, letrista e roteirista e mora em São Paulo, Terra, 3a. Pedra do Sol - www.ricardokelmer.net

SHINJU



Sonhar para além da insônia
ir para onde o ônibus só vai
andar em direção do impossível
lutar por nada viver para perder.

Que mais um kamikaze poderia desejar
além de um juramento de amor.

por Djalma de Souza Correia - 8 Janeiro 2008

MACACO OU PEIXE


TEM AQUELA HISTORIA DO MACACO QUE ERA AMIGO DE UM PEIXE, OU DO PEIXE QUE ERA AMIGO DO MACACO. 

O problema de dois mundos, dois meios. 

O peixe, mais sentimental queria o amigo junto dele, mas sabia que não conseguia esse querer, pois seria a morte dele. O macaco tinha o mesmo sentimento, porém era mais físico, não se envolvia. 

Depois muito tempo separados ambos se encontraram. A saudade do peixe acabou qdo olhou para ele. O macaco emocionado pegou e deu-lhe um abraço e disse que não mais iria ficar longe dele. 

O peixe, resignado aceitou a sina de ter aquele amigo e tb a sua morte. 

Somos peixe ou macaco?

AFINIDADES

Não é o mais brilhante, mas é o mais sútil, delicado e penetrante dos sentimentos. Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto de onde foi interrompido.

AFINIDADE é não haver tempo mediante a vida. É a vitória do adivinhado sobre o real, do subjetivo sobre o objetivo, do permanente sobre o passageiro, do básico sobre o superficial.

Ter AFINIDADE é muito raro, mas quando ela existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar. Ela existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixam de estar juntas.

AFINIDADE é ficar longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem, sensibilizam.

AFINIDADE é receber o que vem de dentro com uma aceitação anterior ao entendimento.

AFINIDADE é sentir com... Nem sentir contra, sem sentir para... Sentir com e não ter necessidade de explicação do que está sentindo. É olhar e perceber.

AFINIDADE é um sentimento singular, discreto e independente. Pode existir a quilômetros de distância, mas é adivinhado na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.....

AFINIDADE é retomar a relação no tempo em que parou. Porque ele (tempo) e ela (separação) nunca existiram. Foi apenas a oportunidade dada (tirada) pelo tempo para que a maturação pudesse ocorrer e que cada pessoa pudesse ser cada vez mais.

(Artur da Távola)

O HOMEM E A MULHER


O Homem é a mais elevada das criaturas... 
A Mulher é o mais sublime dos ideais... 
Deus fez para o Homem um trono, 
Para a Mulher um altar... 
O trono exalta, o altar santifica... 

O Homem é o cérebro, a Mulher, o coração... 
O cérebro produz a luz, o coração, amor... 
A luz fecunda, o amor ressuscita... 

O Homem é o gênio, a Mulher é o anjo... 
O gênio é imensurável, o anjo indefinível... 
A aspiração do Homem é suprema glória, 
A aspiração da Mulher, a virtude suprema... 
A glória traduz grandeza, 
A virtude traduz divindade... 

O Homem tem a supremacia, 
A Mulher, a preferência... 
A supremacia representa a força, 
A preferência representa o direito... 

O Homem é forte pela razão, 
A mulher é invencível pela lágrima... 
A razão convence, a lágrima comove... 

O Homem é capaz de todos os heroísmos, 
A Mulher, de todos os martírios... 
O heroísmo enobrece, o martírio sublima... 

O Homem é o código, a Mulher, o evangelho... 
O código corrige, o evangelho aperfeiçoa!... 

O Homem é o templo, a Mulher, um sacrário... 
Ante o templo, nós descobrimos, 
Ante o sacrário, ajoelhamo-nos... 

O Homem pensa, a Mulher sonha... 
Pensar é ter cérebro; 
Sonhar, é ter na frente uma auréola... 

O Homem é um oceano, a mulher, um lago... 
O oceano tem a pérola que o embeleza, 
O lago tem a poesia que o deslumbra... 

O Homem é a águia que voa, 
A Mulher, o rouxinol que canta... 
Voar é dominar o espaço, 
Cantar é conquistar a alma... 

O Homem tem um farol, a experiência, 
A Mulher tem uma estrela, a esperança... 
O farol guia, a esperança salva... 

Enfim, o Homem está colocado onde termina a Terra, 
A Mulher, onde começa o Céu!... 

Victor Hugo (1802- 1885) - Nasceu em 26 de fevereiro de 1802, em Besançon, na França. Foi poeta, novelista e dramaturgo. Ainda jovem, escreve seus primeiros livros. Na juventude torna-se um entusiasta da política, o que lhe vale inimizades e um inevitável exílio, em 1855. Morre no dia 22 de maio de 1885, em Paris, e tem o seu último desejo realizado: ser enterrado junto aos mais célebres personagens da história francesa.

VALEU A PENA


Um dia você vai ver que não valeu a pena tanta correria, para ganhar dinheiro e não usufruir. Vai ver que o tempo passou e o cansaço tomou conta de seu corpo. Vai ver que, mesmo rodeado de muita gente, você se sente só. 

Um dia você vai se recolher ao seu quarto e ter vontade de abraçar o travesseiro, porque não sobrou ninguém pra abraçar. Vai ver que, entrando numa roda viva, você não é mais dono do tempo que dizem que é seu e que não pode cedê-lo a qualquer um. 

Vai ver que o carro já está se tornando um problema, e não um conforto. O telefone é chato, a gravata incomoda... 

Por mais que tente se livrar de tudo, é um escravo, e ainda assim invejado por muitos. Vai ver que não valeu a pena os anos sem férias, sem descanso. 

Vai ver que não tem mais ilusões e a esperança anda com vontade de dormir. Um dia você vai ver que passou pela vida sem viver. 

Freqüentou o mundo sem saber porquê. Rodou, rodou, rodou e não saiu do lugar. Pensou que foi, mas ficou. Teve tudo e não sentiu nada. 

Um dia você verá que o tempo escoa tão rápido como a areia fina pelos seus dedos. Vai ver que resta parar e gritar de cima de um edifício: "Chega!. 

Vai ver que é hora de sorrir, de amar, de ser da família, de misturar-se com as crianças e dar a mão ao próximo. 

Antes que seja tarde demais... 

Autor Anônimo

SOZINHO ...


"Essas coisas relacionadas com o emocional, sentimental e quem sabe até o amoroso não podem ser qualificadas pelas atitudes que fazemos ou tivemos. Por se tratar de duas cabeças a pensar de maneira diferente, obviamente as reações também são diferentes. E quando o pior se mostra são até reações antagônicas. Nem sempre o que um pensa é o que o outro pensa, quer ou aceita. Amar é quase desfazer-se e esse desmontar assusta. 

Mudar não é algo simples e fácil de fazer. Quando a mudança é interna, relacionada com o sentimento, mais difícil é de aceitar. Inúmeros subterfúgio afloram. Desculpas das mais descabidas, tão louca como as que os levou até aquele ponto. 

Aceitar a mudança requer um pouco de maturidade sentimental, um certo conhecimento das coisas materiais que vamos abrir mão ou mesmo ganhar. E muito contribui o fato de ter sido um "bom aluno" dos ensinamentos que a vida nos deu anteriormente. Talvez aquela máxima "aprender com a vida" é a melhor maneira de evoluir. Ninguém iria optar pelo erro ou melhor escolher erradamente para novamente repetir o erro, pelo simples fato de não gostar de mudar, não querer mudar ou como disse uma amiga, "quero continuar com o estigma de ter escolhido errado". 

Talvez, tenha ficado o tempo todo na escola da vida e não aprendeu nada para além de carregar o corpo de um lado para outro. Como aquele aluno que passa o tempo todo no corredor, cheio de amigos tão ignorante quanto ele. Acredita que "cuidar de si própria" ocupa demasiado tempo e impossibilita de ver a vida para além do que os seus olhos vem. 

Evoluir, requer um certa dose de entrega, um pouco de paz de espirito e quem sabe, vontade de viver. Viver sozinha e tão grave para a existência como para um suicida. Ambos mantém o mesmo ponto de focagem: o problema da relação inter-pessoal: não ter capacidade de relacionar. Um por falta ( opção de não ter ninguém: "quando precisar procuro alguém" ) outro por excesso ( por não querer ninguém: "não sabem do que preciso" ). 

E vivemos neste mundo sempre a aprender."

A Lógica de Einstein


Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha, era uma tarde nublada e fria, as crianças brincavam despreocupadas... 
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças... conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo ... 
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: 
-Como você conseguiu fazer isso ? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis ! 
Nesse instante, Einstein que passava pelo local, comentou: 
-Eu sei como ele conseguiu ! 
Todos perguntaram: 
-Pode nos dizer como ? 
-É simples, respondeu Einstein. Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz. 

Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança. 
(Albert Einstein ) 

Conclusão: 
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles! 

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin

TEMPO MÁGICO...


"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.

Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo".

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena"

DITOS GAUCHESCOS (gaudérios)


Para além de engraçados e ser impossível não rir, tente imaginar a CENA!!!!
  1. Mais a vontade do que galo em galinheiro.
  2. Mais aborrecido que viado em zona.
  3. Mais achegado que gato em pelego.
  4. Mais afiada que língua de sogra.
  5. Mais afiada que navalha de babeiro caprichoso.
  6. Mais agarrado que velha numa moto.
  7. Mais amassado que dinheiro de bêbado.
  8. Mais amontoado que uva em cacho.
  9. Mais angustiado que barata de barriga pra cima.
  10. Mais ansioso que anão em comício.
  11. Mais apagado que fogão em tapera.
  12. Mais apertado que bombacha de fresco.
  13. Mais apertado que chapéu novo.
  14. Mais apertado que rato em guampa.
  15. Mais apressado que cavalo de carteiro.
  16. Mais apressado que cuspida de músico.
  17. Mais arisca que china que não quer dar.
  18. Mais áspero que língua de gato.
  19. Mais asqueroso que colherada de ranho.
  20. Mais asqueroso que vomitar correndo.
  21. Mais assanhada que solteirona em festa de casamento.
  22. Mais assanhado que lambari de sanga.
  23. Mais assustado que cachorro em canoa.
  24. Mais assustado que cusco em tiroteio.
  25. Mais assustado que guri em cemitério.
  26. Mais assustado que véia em canoa.
  27. Mais atirado que alpargata em cancha de bocha.
  28. Mais atirado que capataz de estância grande.
  29. Mais atrapalhado que discurso de turco.
  30. Mais babado que boi com aftosa.
  31. Mais baixo que barriga de sapo.
  32. Mais baixo que vôo de marreca choca.
  33. Mais batido que bengala de cego.
  34. Mais batido que mondongo em boca de véia.
  35. Mais beijado que anel de bispo.
  36. Mais boca aberta que burro que comeu urtiga.
  37. Mais bonita que laranja de amostra.
  38. Mais branco que perna de freira.
  39. Mais caro que argentina nova na zona.
  40. Mais chato que cabeça de prego.
  41. Mais chato que chinelo de gordo.
  42. Mais chato que dançar com a irmã.
  43. Mais chato que gilete caída em chão de banheiro.
  44. Mais chato que pernilongo gordo.
  45. Mais cheio que bolsa de china.
  46. Mais cheio que corvo em carniça de vaca atolada.
  47. Mais cheio que penico em dia de baile.
  48. Mais cheio que tanque de chope em festa de crente.
  49. Mais complicado que calça de polvo.
  50. Mais comprido que cuspe de bêbado.
  51. Mais comprido que esperança de pobre.
  52. Mais comprido que suspiro em velório.
  53. Mais comprido que trova de gago.
  54. Mais conhecido que a reza do padre-nosso.
  55. Mais conhecido que feijão em cardápio de quartel.
  56. Mais conhecido que parteira de campanha.
  57. Mais constrangido que padre em puteiro.
  58. Mais contente que cão com dois rabos.
  59. Mais contente que centopéia de sapato novo.
  60. Mais corado que bunda de mandril.
  61. Mais coxuda que leitoa em engorde.
  62. Mais curto que coice de porco.
  63. Mais curto que estribo de anão.
  64. Mais demorado que almoço de Natal.
  65. Mais demorado que enterro de rico.
  66. Mais desconfiado que cego que tem amante.
  67. Mais desocupado que barbeiro de índio.
  68. Mais desorientado que alpargata em cima do piano.
  69. Mais difícil que dormir de espora sem rasgar o lençol.
  70. Mais difícil que nadar de poncho.
  71. Mais difícil que varrer escada à cima.
  72. Mais doído que tropeçar descalço.
  73. Mais duro que salame de colônia.
  74. Mais eficiente que japonês na roça.
  75. Mais empoeirado que rato de moinho.
  76. Mais encardido do que cueca de viajante.
  77. Mais encolhido que tripa na brasa.
  78. Mais enfeitado que burro de cigano em festa.
  79. Mais enfeitado que penteadeira de puta.
  80. Mais enfiado que cueca em bunda de gordo.
  81. Mais engraçado que gorda botando as calças.
  82. Mais enrolado que briga de polvos.
  83. Mais enrolado que cristal para viagem.
  84. Mais enrolado que namoro de cobra.
  85. Mais escondido que orelha de freira.
  86. Mais escondido que peito de freira.
  87. Mais esfarrapado que poncho de gaudério.
  88. Mais extraviado que chinelo de bêbado.
  89. Mais faceiro que ganso novo em taipa de açude.
  90. Mais faceiro que gordo de camiseta.
  91. Mais faceiro que guri de bombacha nova.
  92. Mais faceiro que mosca em tampa de xarope.
  93. Mais faceiro que pica-pau em tronqueira.
  94. Mais faceiro que pinto ciscando.
  95. Mais faceiro que sapo em banhado.
  96. Mais faceiro que véio de chapa nova.
  97. Mais fácil que tirar doce de guri.
  98. Mais falso que cobra engambelando sapo.
  99. Mais fechado que baú de solteirona.
  100. Mais fechado que porta de convento.
  101. Mais fedorento que arroto de corvo.
  102. Mais feia que mulher de cego.
  103. Mais feio que bater na mãe pelada.
  104. Mais feio que briga de foice no escuro.
  105. Mais feio que cagar de bruço.
  106. Mais feio que cagar de pé.
  107. Mais feio que encoxar a mãe no tanque em sexta feira santa.
  108. Mais feio que indigestão de torresmo.
  109. Mais feio que paraguaio baleado.
  110. Mais feio que sapato de padre.
  111. Mais feio que tombo com as mão no bolso.
  112. Mais feliz que puta em dia de pagamento de quartel.
  113. Mais fino que assobio de papudo.
  114. Mais firme que beliscão de ganso.
  115. Mais firme que catarro em parede.
  116. Mais firme que palanque em banhado.
  117. Mais firme que prego em polenta.
  118. Mais folgado que cama de viúva.
  119. Mais folgado que colarinho de palhaço.
  120. Mais forte que peido de burro atolado.
  121. Mais forte que sapato de padre.
  122. Mais fresco que peido de pinguim.
  123. Mais frio que focinho de cachorro.
  124. Mais gasto que fundilho de tropeiro.
  125. Mais gordo que cusco de cozinheira.
  126. Mais gordo que mosca de mercearia.
  127. Mais gorduroso que telefone de açougueiro.
  128. Mais gostoso que beijo de prima.
  129. Mais grosso que cintura de sapo.
  130. Mais grosso que dedo de gringo.
  131. Mais grosso que dedo destroncado.
  132. Mais grosso que parafuso de patrola.
  133. Mais grosso que rolha de poço.
  134. Mais informado que gerente de funerária.
  135. Mais intrometida que piolho na costura.
  136. Mais justo que dedo em nariz de guri.
  137. Mais largado que estância de viúva.
  138. Mais lento que desfile de mancos.
  139. Mais lento que tartaruga grávida.
  140. Mais lento que tropeiro de lesma.
  141. Mais ligado que rádio de preso.
  142. Mais ligeiro que enterro de pobre.
  143. Mais linda que camisola de noiva.
  144. Mais liso que bunda de santo.
  145. Mais louco que galinha agarrada pelo rabo.
  146. Mais magro que criança com solitária.
  147. Mais magro que piolho de peruca.
  148. Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro.
  149. Mais metido que merda em chinelo de dedo.
  150. Mais nervoso que gato em dia de faxina.
  151. Mais nervoso que peixe na Semana Santa.
  152. Mais nervoso que potro com mosca no ouvido.
  153. Mais nervoso que viado com diarreia.
  154. Mais nojento que mocotó de ontem.
  155. Mais nojento que vomitar para cima.
  156. Mais parado que olhar de santo.
  157. Mais pelado que capacho de repartição.
  158. Mais pelado que sovaco de santo.
  159. Mais perdido que Adão no dia das Mães.
  160. Mais perdido que azeitona em pão doce.
  161. Mais perdido que cachorro em dia de mudança.
  162. Mais perdido que cachorro na procissão.
  163. Mais perdido que cebola em salada de frutas.
  164. Mais perdido que Jesus no dia dos pais.
  165. Mais perfumado que mão de barbeiro.
  166. Mais perigoso que barbeiro com soluço.
  167. Mais perigoso que macaco com navalha.
  168. Mais perigoso que trombada de anão.
  169. Mais pesado que mudança de ferreiro.
  170. Mais pesado que pastel de batata.
  171. Mais pesado que sono de surdo.
  172. Mais pobre que rato de igreja.
  173. Mais por fora que arco de barrica.
  174. Mais por fora que bunda de índio.
  175. Mais por fora que cabelo de côco.
  176. Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro.
  177. Mais por fora que quarto de empregada.
  178. Mais por fora que rego de gordo.
  179. Mais por fora que surdo em bingo.
  180. Mais por fora que umbigo de vedete.
  181. Mais preocupada que mãe de juiz.
  182. Mais preso que peido na frente do sogro.
  183. Mais preto do que chaleira de galpão.
  184. Mais quente que frigideira sem cabo.
  185. Mais quieto que guri cagado em porta de rancho.
  186. Mais rasteiro que umbigo de cobra.
  187. Mais reto que garganta de cobra.
  188. Mais saltitante que manco em tiroteio.
  189. Mais seco que charque velho esquecido no varal.
  190. Mais sério que defunto.
  191. Mais sério que delegado em porta de baile.
  192. Mais sofrido que joelho de freira em Semana Santa.
  193. Mais sofrido que mãe de ouriço.
  194. Mais solto que peido em bombacha.
  195. Mais suado que freira atrasada.
  196. Mais suado que testemunha falsa.
  197. Mais sujo que pau de galinheiro.
  198. Mais surrado que joelho de sapateiro.
  199. Mais tranquilo que água de poço.
  200. Mais tranqüilo que cozinheiro de hospício.
  201. Mais útil que seio nas costas.
  202. Mais vagabundo que arroto de mortadela.
  203. Mais vazio que rancho de pobre.
  204. Mais velho que o rascunho de Bíblia.
  205. Mais vermelho que pescoço de galo coió.
  206. Mais virado que bolacha em boca de velha. 

FRASES DE LORD BYRON


George Gordon Byron
22 Janeiro 1788 – 19 Abril 1824
  • Há um prazer nas florestas  desconhecidas; Um entusiasmo na costa solitária; Uma sociedade onde ninguém penetra; Pelo mar profundo e música em seu rugir; Amo não menos o homem, mas mais a natureza... 
  • Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; aqueles que não conseguem, são idiotas; e aqueles que não se atraem, são escravos". 
  • Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; aqueles que não conseguem, são idiotas; e aqueles que não se atraem, são escravos". 
  • O melhor profeta do mundo é o passado. 
  • Na solidão é quando estamos menos só...  Coma, beba e ame: o resto, de que nos serviria? 
  • Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri. 
  • Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção. 
  • Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo.
  • Desde os tempos da Guerra de Tróia, não houve ninguém mais disputado que eu. 
  • Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono. 
  • Porque deveria eu pelos outros sofrer quando ninguém por mim irá suspirar? 
  • A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal. 
  • Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei. 
  • Um sonho que não foi de todo um sonho. 
  • Toda a História humana atesta, que a felicidade para o Homem - o insaciável pecador! - desde que Eva comeu a maçã, depende em grande parte do jantar.
  • Os espinhos que colhi, são da árvore que plantei.
  • Na vida do homem, o amor é uma coisa a parte, na da mulher, é toda a vida. 

Analise seus relacionamentos



Você costuma analisar seus relacionamentos? Com que tipo de pessoas você tem se relacionado ultimamente? Muitas vezes o segredo do sucesso pode estar na qualidade de seus relacionamentos.

Conviver com pessoas que enxergam problemas em tudo, que acham tudo difícil, pessoas que sentem prazer em ver os outros mal, não representa algo positivo para você e sua carreira. Você corre um grande risco de ir para o mesmo caminho.

Conviver com pessoas limitadas, negativas, que boicotam a si mesmo e aos outros, pode estar nos influenciando, nos contaminando, sem que a gente perceba. 

Analise seus relacionamentos. Uma dica é conviver com pessoas melhores do que você, seja profissionalmente, espiritualmente, pessoas de boa índole, em especial. Assim, terá a oportunidade de estar sempre aprendendo e melhorando. 

Mas também não se esqueça de ajudar as pessoas. Quando percebemos em nossa volta pessoas negativas e temos a oportunidade de ajudá-las, faça isso. Faça a diferença na vida das pessoas, e permita que elas façam a diferença na sua também, desde que de forma positiva.

Gabriel Colle

AMAR

Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso.

Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.


É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

Texto de Ana Jácomo

A CORAGEM DE AMAR

Se amar profundamente, você não sente medo. O medo é uma negatividade, uma ausência. Isso tem que ficar profundamente entendido. Caso contrário, você nunca vai entender a natureza do medo. É como a escuridão. A escuridão não existe, ela só parece existir. Na verdade, ela é só ausência de luz. A luz existe; apague a luz e a escuridão aparece. A escuridão não existe você não pode acabar com ela. Faça o que fizer você não pode acabar com ela. Não pode trazê-la, não pode projetá-la. Se quiser fazer alguma coisa com a escuridão, terá que fazer alguma coisa com a luz, pois só podemos estabelecer relação com algo que tenha existência própria. Apague a luz e a escuridão se fará presente; acenda a luz e a escuridão desaparecerá — mas você fará algo com a luz. Você não poderá fazer nada com a escuridão. Medo é escuridão. É ausência de amor. Você não pode fazer nada com relação a ele, e quanto mais fizer mais amedrontado vai ficar, pois mais você achará impossível. O problema vai ficando cada vez mais complicado. Quanto mais você brigar com a escuridão, mais sairá derrotado. Você pode empunhar uma espada e matar a escuridão: isso só servirá para deixá-lo exausto. E finalmente a mente pensará, “A escuridão é muito poderosa, por isso me derrotou”. É aí que a lógica falha. É absolutamente lógico — se você luta contra a escuridão e não consegue vencê-la, não consegue destruí-la, é absolutamente lógico pensar que a escuridão é muito, muito poderosa. Você é impotente diante dela. Mas a realidade é justamente o oposto. Você não é impotente; a escuridão é impotente. Na verdade, a escuridão não está ali, é por isso que você não pode derrotá-la. Como você pode derrotar alguma coisa que não existe? Não lute contra o medo; do contrário, você ficará cada vez mais amedrontado e um novo medo invadirá seu ser: o medo do medo, que é muito perigoso. Em primeiro lugar, o medo é uma ausência e, em segundo, o medo do medo é o medo da ausência da ausência. Então você enlouquece. O medo nada mais é que ausência de amor. Faça algo com amor, esqueça o medo. Se você ama bastante, o medo desaparece. Se amar profundamente, você não sente medo. Quando amou alguém, mesmo que por um único instante, você sentiu medo? O medo não existe em nenhum relacionamento em que, mesmo que por um único instante, duas pessoas se amaram profundamente e aconteceu um encontro, elas entraram em sintonia — nesse momento não se sente medo. É como se a luz simplesmente estivesse acesa e a escuridão desaparece — eis a chave secreta: ame mais. Se você sente que existe medo em seu ser, ame mais. Seja corajoso ao amar; tenha coragem. Seja aventureiro no amor; ame mais e ame incondicionalmente, porque quanto mais você ama menos medo sente. E, quando eu digo amor, quero dizer todas as camadas do amor, do sexo ao samadhi.

OSHO, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"

TUDO BEM

"A verdade talvez não nos liberte, mas mentir para nós mesmos em nome de um prazer temporário é a suprema loucura. As decisões que não se baseiam na realidade tendem a dar errado. Talvez seja impossível termos uma visão absolutamente verdadeira de nós mesmos. Mas, se estivermos sempre atentos para as motivações e consequências dos nossos atos, podemos tomar consciência de que estamos nos enganando e voltar atras. Quando o nosso sonho do que poderíamos ser entra em conflito com a verdade do que somos, nos tornamos cegos e surdos. E deixamos de crescer como seres humanos."

Gordon Livingston.

ESTAMOS COM FOME DE AMOR

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor

GOSTO DE ...

  • Caminhar com o intuito de esquecer
  • Cozinhar para satisfazer, eu e outros
  • Filmes por que me isolam da realidade
  • Fotografar pois me ajudam a lembrar da vida
  • Livros por que ensinam a valorizar o momento