Ocorreu comigo.
De tanto bater com a cabeça na porta fechada que me impedia de sair, cai "desmaiado". Depois de voltar do limbo, reparei que a sala era bem maior que eu imaginava quando estava de pé. Havia adotado um novo ponto de vista. Havia canto e saliências que não tinha percebido.
Para minha surpresa descobri que as paredes não eram tão resistentes quanto imaginava e que com um pouco de audácia e inteligência ela poderia vir abaixo. Descobri que quem constrói paredes sempre comete um erro. SEMPRE! Sei de inúmeros casos de "prisioneiros" que estouraram paredes e saíram para a gloria, a liberdade ou até mesmo para a "PQP".
Nunca pensamos ou queremos estar nesta situação de "pres(o)diário". Não aceitamos estar em circunstâncias que não nos leva a fazer nada ou nada para fazer. Mas essa condição é SEMPRE passageira, depende do ponto de vista com que você encara a "sua cela". Não interessa se você está por livre escolha ou impingida. "O importante é se fazer para sair". Estranho?
Não espere que os que já saíram, que estão lá fora "vivendo a vida" voltarão para te ajudar a sair da SUA cela. Estude-a. Não arranje desculpas pessimistas e introspectivas para não tentar sair.
Eu errei num único requisito: pensava que ao sair eu voltaria ao local que estava antes de ter entrado. Ledo logro! Tive que encarar o Novo, o Diferente, o Adverso, o Estranho, o Contrário, o Desfavorável, o Desigual, enfim, enfrentar tudo que nem imaginava existir e se existisse eu queria esquecer.
Eu fiz a minha escolha e você onde estás: dentro ou fora? Vai sair ou permanecer?
Aliás, é audácia e inteligência o que nos distingui dos derrotados.
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