ESSA RIDÍCULA CARTA DE AMOR (só para não dizerem que nunca falei do amor)


É somente por esse meio que consigo estar e contar-lhe minhas experiências e expressar meu sentimento por você.

Escreveria silenciosamente uma antiga carta à mão se soubesse seu endereço. Se pudesse lhe telefonaria. Iria sussurrar-lhe sobre a falta que tenho sentido, mas creio que se estivesse frente a frente ficaria mudo, ficaria te olhando, ficaria te admirando.
 
A cor de seus olhos eu vejo em todo lugar e a maciez dos seus cabelos eu sinto em toda superfície. Não há como não imaginar o seu corpo esguio ao meu lado. Não há como não imaginar a sufocação dos seus beijos. Não há como não imaginar a perdição das suas carícias. Reconheço em ti o absinto que inebria a vida e alegra a alma. Me deixas tonto, mas não me embebeda, extasia-me.

O aspecto nebuloso do meu futuro desvaneceu-se depois que você passou a fluir pelo meu sangue virtual. Agora, partilho com você os momentos que vivo. Penso com você as coisas que imagino. Toco com você tudo que vejo. Está claro para mim o fato da sua realidade e essa felicidade é mesmo ridícula aos olhos dos outros. Às vezes, são suas simples palavras ou mesmo os seus seguidos textos que me alegra a alma. Quanto mais te imagino, mais longe a saudade me deixa de seu afeto, mesmo que seja mentalmente.

Se for verdade ou não, o certo é que estou apaixonado pelo fato de gostar de você.
E você ainda me perguntaria: "- serei eu digna do seu amor?"
Sim, só você é capaz de entendê-lo.

por Djalma Souza Correia, sexta, 27 de janeiro de 2012 às 21:44 


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