
Eu estava a procurar um livro para emprestar a uma nova amiga (quem? não conto - é segredo kkk) e descobri outros livros. Aqueles que se compra para ler depois, pois no momento da compra não tem interesse, mas algo no íntimo diz que irá precisar ler. Num deles sobre ‘transpessoalidade’, encontrei uma anotação que fiz num guardanapo:
- O que a Venus viu no Vulcano? Que fagulha incandescente respingou daquele ferreiro feio e manco que ascendeu o fascínio e fez brilhar os olhos encantados daquela Diva e modelo de Beleza ao ponto de não o abandonar pelo prazer de Marte?
Reli o momento em que escrevi e constatei o quanto é assustador perceber o que a “baixa-auto-estima” pode fazer nos colocando fora do jogo e prostrado em ultimo lugar da fila. Quando se está subestimado não se consegue acreditar que a mais bela vai querer sequer olhar para você ou que aquele emprego ou curso era para ser seu. Fica-se naquela situação do cara que desconfia que a pessoa não seja boa coisa por querer algo contigo ou o emprego ou curso é bem aquém do que você imagina. Assim, Vulcano personifica o lado negativo do fracasso e corrobora o fato de não ser merecedor de boa sorte e que estamos sendo usado ou passado para trás.
Estima é o ato de acreditar em você mesmo em detrimento do que os outros pensam, falam ou imaginam. Porém, a baixa-estima tem o poder de molhar a madeira necessária para te acender. E o circulo se fecha. Sem o material para a combustão não adianta procurar fósforo, isqueiro ou o que quer que seja para acender sua fogueira. Cada qual tem uma tática ou o processo de recuperar a madeira para a lareira interna. A minha, foi expor ao sol o que irei queimar.
por Djalma Souza Correia, segunda, 24 de setembro de 2012
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